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Perigos do Twitter
Serviço cresce, mas sofre para manter usuários e enfrenta problemas como vírus e roubo de identidades
DA REPORTAGEM LOCAL
O que parecia limitado e
meio desnecessário virou febre. O Twitter (www.twitter.com), espécie de rede social
que pergunta apenas "o que você está fazendo?" e dá 140 caracteres de espaço para resposta, conseguiu usuários ao redor
do mundo.
A ferramenta de microblog
cresceu 1.382% entre fevereiro
de 2008 e fevereiro de 2009,
segundo a Nielsen Online, passando de 475 mil para 7 milhões de visitantes únicos.
Celebridades como a apresentadora Oprah Winfrey e o
ator Ashton Kutcher ajudam a
impulsionar o site -no Brasil,
o técnico do Corinthians, Mano Menezes, e o escritor Paulo
Coelho somam seguidores.
A ferramenta está em sites,
jornais, revistas e em caixas de
e-mails de quem usa internet.
Mas nem todos os usuários
voltam ao site, segundo a Nielsen. Mais de 60% param de
usar o serviço após um mês, o
que pode complicar os planos
de Evan Williams, Biz Stone e
Jack Dorsey de conquistar
mais espaço com a ferramenta,
criada em 2006 -recentemente, eles figuraram na lista da revista "Time" de pessoas mais
influentes do mundo.
A rápida expansão também
provocou o interesse de aproveitadores. O Twitter, cujo nome foi inspirado na palavra em
inglês que designa a "conversa"
entre passarinhos, é espaço para disseminação de vírus e
mensagens indesejadas; e, como no Orkut, há perfis falsos.
No Brasil, em março, 677 mil
visitantes acessaram o microblog de suas casas, segundo o
Ibope/Nielsen Online.
"Nos últimos três meses, o
Twitter teve um crescimento
consistente. Mas ele ainda está
limitado a um nicho de pessoas
que trabalham com tecnologia,
comunicação ou são blogueiras", afirma José Calazans,
analista de mídia do Ibope.
Ele afirma que a penetração
do Twitter é de apenas 2,7%
entre os 25,5 milhões de usuários domésticos de internet do
Brasil.
Nesta edição, confira sites
que ajudam a "twittar" e veja
como se proteger dos perigos.
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