São Paulo, quarta-feira, 06 de junho de 2007

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Disco rígido de padrão antigo pode amarrar o desempenho do micro

DA REPORTAGEM LOCAL

Nas letras miúdas das ofertas de informática, o consumidor encontra um festival de siglas.
Quando o assunto é o disco rígido, também chamado de HD, é preciso ficar atento com as letrinhas que indicam os números de Gbytes e de RPM e se o modelo é do tipo Sata (Serial Advanced Technology Attachment).
Os gigabytes definem o espaço interno: quanto mais, melhor.
A segunda e a terceira sigla estão intimamente ligadas. Geralmente o número de rotações por minuto (RPM) é maior nos discos que usam o padrão Serial ATA do que nos modelos tradicionais, que usam o Parallel ATA.
Essa característica tem influência direta no desempenho do micro. Quando a memória RAM se esgota, os sistemas operacionais usam o disco rígido como ferramenta de apoio. Se a escrita e a leitura do disco é lenta, o desempenho do sistema é pior.
As informações sobre a velocidade e o tipo do disco normalmente não têm espaço nobre nos anúncios. Embora os modelos Sata sejam amplamente usados pelos micros mais atuais, a tecnologia ainda custa mais e é preterida para que os preços dos micros básicos fique menor.
A placa-mãe também precisa ter um conector específico para os discos Sata, que usam cabos diferentes do que dos modelos tradicionais. E isso custa mais.
De acordo com os especialistas ouvidos pela Folha, um computador recém-comprado deve ter, no mínimo, um disco rígido com espaço interno de 80 Gbytes.
Para ser instalado, o Windows Vista Home Basic requer 15 Gbytes de espaço livre; um filme com qualidade de DVD ocupa cerca de 4 Gbytes.
Assim, a diferença de preço entre um modelo com 80 Gbytes e um HD básico, de 40 Gbytes, não justifica a economia.
(JB)


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