DA REPORTAGEM LOCAL

Expansibilidade é a palavra-chave na hora de comprar um computador barato. Mesmo máquinas com configurações modestas podem ser turbinadas, recebendo componentes atualizados pouco a pouco.
Para fazer tudo isso, porém, é preciso contar com uma placa-mãe de boa qualidade, que aceite os upgrades. Do contrário, é mais caro e difícil fazer melhorias na máquina, e o consumidor fica preso às configurações de fábrica.
Trocar de disco rígido ou adicionar memória, por exemplo, são tarefas que não exigem uma placa-mãe muito moderna. Basta que ela tenha os conectores compatíveis com as tecnologias atuais, como a DDR2 e a Sata.
Depois, é só abrir o gabinete e encaixar os componentes, como se estivesse brincando de Lego. Quem pretende investir em uma placa aceleradora de gráficos ou em um novo processador, por outro lado, depende mais do modelo de placa-mãe do micro.
No mercado atual, existem dois tipos principais, as off-board e as on-board.
Ambas têm a função de interconectar os componentes do micro, mas a segunda é mais barata e tem peças integradas que, muitas vezes, não podem ser removidas ou não aceitam expansão.
Entre essas peças, dependendo da fabricante em questão, podem estar as placas de rede, de som, de vídeo e outros componentes especiais.
Quem pretende usar o computador como videogame não pode comprar micros que tenham a placa de vídeo integrada à placa-mãe. Modelos desse tipo são fracos e podem roubar poder de processamento do chip principal da máquina.
O ideal para os gamemaníacos é comprar máquinas com placa de vídeo independente ou, pelo menos, com placas on-board que aceitem expansão. Com o aumento das exigências feitas pelos gráficos tridimensionais, as placas-mãe com vídeo integrado não são uma boa opção.
(JB)


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