São Paulo, quarta-feira, 06 de novembro de 2002

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IMAGEM DIGITAL

Leia teste exclusivo da Mavica CD-250, que guarda mais de 300 fotos em disco de 8 cm; transferência é lenta

Câmera traz gravador de míni-CD embutido

Rafael Falavigna/Folha Imagem
Mavica CD-250, que registra imagens em discos compactos; no detalhe, mídia que pode ser reutilizada


BRUNO GARATTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

À primeira vista, a câmera digital Sony Mavica CD-250 chama a atenção pelo tamanho: a máquina, que pesa 608 g, lembra uma câmera analógica de 35 mm. Mas sua massa esconde tecnologia moderna -a Mavica traz um gravador de míni-CDs embutido.
Em vez de guardar imagens em chips ou cartões de memória, a Mavica registra as fotos tiradas pelo usuário em discos de 8 cm de diâmetro. Enquanto um cartão de memória com 128 Mbytes custa R$ 300, os discos, que guardam até 190 Mbytes, são mais acessíveis: um míni-CD-R pode ser comprado por menos de R$ 5.
O usuário recebe um pacote com sete discos, um deles regravável (RW). O fabricante recomenda que o usuário empregue discos da marca Sony, mas a câmera também funciona com mídia genérica. Os discos genéricos têm uma grande vantagem: aumentam a capacidade da máquina. Um míni-CD-RW genérico guarda até 304 fotos, 69 a mais do que o disco da Sony, e um míni-CD-R armazena até 318 imagens.
Esses números se referem a fotos tiradas na resolução máxima da câmera, que atinge 1.600x1.200 pontos (1,92 milhão de pontos, ou Mpixel), nível suficiente para a impressão caseira de imagens com até 20x30 cm.
Se o usuário acionar o modo "fine", que promete melhorar a qualidade das fotos, mas não aumenta sua resolução efetiva, a capacidade do disco (RW genérico) cai para 170 imagens.
Também é possível gravar as imagens no padrão Tiff, formato de gravação usado em câmeras profissionais. Na prática, o ganho de qualidade do formato Tiff é pequeno, não compensando suas desvantagens -no modo sem compressão, cabem só 24 fotos em cada disco. Além disso, a Mavica leva até 40 segundos para armazenar uma imagem Tiff.
Um dos recursos mais comuns nas máquinas fotográficas digitais é a gravação de vídeo, que costuma ser bastante limitada. Mas, com 190 Mbytes de capacidade, a Mavica consegue capturar até 7min36s de vídeo (resolução de 320x240). Aquém de uma filmadora digital, mas aceitável.
O usuário tem três opções para transferir vídeos e fotos da Mavica para outros aparelhos: conectar a câmera a um televisor comum, ligá-la a um micro por meio da porta USB (tipo 1.1) ou pegar o disco com as fotos e inseri-lo no leitor de CD-ROM do micro.
Nos dois últimos casos, há limitações. A Mavica demora mais de 14 minutos para descarregar o conteúdo de um míni-CD por meio da conexão USB.
Além disso, o disco só pode ser lido no drive do computador depois de "finalizado" pela câmera. O usuário pode reverter o processo e continuar a usar o míni-CD, mas cada "finalização" rouba 13 Mbytes de espaço.
A tela de cristal líquido presente na Mavica é grande (2,5 polegadas) e bem iluminada. A câmera não tem visor óptico, mas, se a bateria estiver acabando, o usuário pode desligar a iluminação da tela e continuar a usá-la (a imagem fica escura, mas aparece).
A máquina traz uma lente com zoom óptico de 3x e digital de 2x. O flash fica embutido no corpo da câmera, saltando automaticamente quando necessário. Sua lâmpada é boa (segundo o fabricante, ilumina assuntos que estejam de 0,8 m a 3,5 m da lente), mas o usuário pode conectar um flash de maior potência.
Segundo o fabricante, a bateria da Mavica oferece autonomia de 120 minutos com o flash desligado. Como ela não pode ser trocada por pilhas comuns e sua recarga exige um adaptador externo, é recomendável adquirir uma bateria sobressalente (R$ 380).
A câmera é importada pela ControleNet (R$ 4.110; www.controle.net ou tel. 0/xx/11/3037-7257), que dá um ano de garantia.


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