Monitores, discos rígidos e pentes de memória para o computador de mesa são mais potentes e baratos

DA REPORTAGEM LOCAL

Ninguém escolhe um modelo de carro preocupando-se primeiro com o preço dos pneus e das peças do veículo. Com os computadores, o comprador tem comportamento parecido e pode descobrir que fez um mau negócio apenas depois de muito tempo.
Comparando micros de mesa e notebooks, é fácil perceber que os portáteis têm manutenção e peças mais caras.
Se o monitor de um PC quebrar, substitui-lo será uma tarefa simples, que não exigirá auxílio de um técnico, e barata -os modelos LCD custam em torno de R$ 500, e os tradicionais CRT podem ser encontrados por R$ 300 ou por menos.
Se a mesma situação ocorrer a um notebook, o conserto da tela chega a custar mais de 50% de um aparelho novo. Essa mesma lógica, em diferentes proporções, também pode ser aplicada para outros componentes das máquinas.
Enquanto os discos rígidos para PC são fáceis de serem encontrados e instalados, os drives para notebook são mais caros, têm menor capacidade de armazenamento e podem exigir a ajuda de um técnico na instalação. O mesmo ocorre com os pentes de memória, as placas de vídeo e os leitores de cartão: no PC, as peças são mais baratas e fáceis de serem instaladas. Tudo isso não quer dizer que os notebooks não alcancem a mesma performance das máquinas de mesa. Existe igualdade no desempenho, mas os portáteis potentes custam por volta de R$ 4.000.
Uma saída para as limitações de expansão dos portáteis são os drives externos, que também custam mais do que os modelos tradicionais.
Há uma infinidade de acessórios para armazenar arquivos fora do disco rígido do notebook. Chaveiros USB, leitores de cartões de memória e drives externos para a gravação de DVDs são as opções mais comuns para quem quer incrementar os portáteis. (JB)


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