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Difusão foi rápida na rede
da Reportagem Local
O vírus "Melissa" não ganhou fama por ser muito
destrutivo, mas pela rapidez com que se propagou:
foi espalhado pela rede em
26 de março e, no dia seguinte, já fazia estrago em
várias empresas.
O "Melissa" envia automaticamente mensagens
usando o programa de e-mail "Outlook", usado por
boa parte dos internautas.
Essas mensagens trazem o
nome do usuário na linha
de assunto, o que diminui a
desconfiança dos destinatários que as recebem.
Entre as empresas afetadas estão nomes como a Lucent, a Microsoft, a Intel, a
fabricante de equipamentos
de defesa Lockheed Martin
e a corretora Merryll Lynch.
Muitas não chegaram a
ser infectadas, mas a quantidade de e-mails recebida
foi tão grande que as forçou
a interromper o sistema de
recepção.
No Brasil, o vírus chegou
nos dias seguintes e atingiu
principalmente empresas.
O suporte técnico da Network Associates, que fabrica o antivírus "McAfee", recebeu pelo menos 15 pedidos de ajuda, todos de empresas que tinham o antivírus desatualizado.
Segundo o engenheiro de
sistemas Fernando Fontão,
responsável pela área de antivírus da Network Associates no Brasil, o que assustou
foi a rapidez do ataque. "O
"Melissa" já recebeu o título
de vírus que se espalhou
mais rápido", afirmou.
O maior risco do "Melissa", segundo Eljo Aragão,
gerente de marketing da
Symantec, fabricante do
"Norton Antivírus", é o travamento dos servidores de
e-mail pelo volume de mensagens.
(AM)
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