São Paulo, Quarta-feira, 07 de Abril de 1999
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Difusão foi rápida na rede

da Reportagem Local

O vírus "Melissa" não ganhou fama por ser muito destrutivo, mas pela rapidez com que se propagou: foi espalhado pela rede em 26 de março e, no dia seguinte, já fazia estrago em várias empresas.
O "Melissa" envia automaticamente mensagens usando o programa de e-mail "Outlook", usado por boa parte dos internautas.
Essas mensagens trazem o nome do usuário na linha de assunto, o que diminui a desconfiança dos destinatários que as recebem.
Entre as empresas afetadas estão nomes como a Lucent, a Microsoft, a Intel, a fabricante de equipamentos de defesa Lockheed Martin e a corretora Merryll Lynch.
Muitas não chegaram a ser infectadas, mas a quantidade de e-mails recebida foi tão grande que as forçou a interromper o sistema de recepção.
No Brasil, o vírus chegou nos dias seguintes e atingiu principalmente empresas. O suporte técnico da Network Associates, que fabrica o antivírus "McAfee", recebeu pelo menos 15 pedidos de ajuda, todos de empresas que tinham o antivírus desatualizado.
Segundo o engenheiro de sistemas Fernando Fontão, responsável pela área de antivírus da Network Associates no Brasil, o que assustou foi a rapidez do ataque. "O "Melissa" já recebeu o título de vírus que se espalhou mais rápido", afirmou.
O maior risco do "Melissa", segundo Eljo Aragão, gerente de marketing da Symantec, fabricante do "Norton Antivírus", é o travamento dos servidores de e-mail pelo volume de mensagens. (AM)




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