São Paulo, quarta-feira, 08 de março de 2000


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SHOW DE CALOUROS
Estudante de veterinária instala soft de videokê, que vira epidemia entre amigos
Computador ajuda família a cantar

free-lance para a Folha

Quem nunca cantarolou no banheiro suas músicas preferidas? Quantos já não quiseram ser cantor? Se respondeu sim a uma das questões, provavelmente você vai se divertir com o programa "RealOrche".
O programa age da mesma forma que um aparelho convencional de videokê: apresenta na tela do computador a letra da música no mesmo ritmo que toca a melodia, alternando imagens no fundo de uma tela.
Uma das muitas pessoas fisgadas pelo "RealOrche" é o paranaense Marcus Vinicius Briganó, 20, morador de Rolândia (a cerca de 30 minutos de Londrina). Foi um amigo de Briganó que lhe apresentou o programa no ano passado.
Fã de Rolling Stones e frequentador de casas de videokê em Londrina, onde estuda medicina veterinária, Briganó diz que o videokê virou uma nova diversão para amigos e família. "Um dia, chamei aqui meu primo e a esposa dele, que trabalha com informática, para ela ver o micro. Foi a maior bagunça."
A mania contagiou também a irmã de Briganó. "Hoje, minha irmã usa mais do que eu. As amigas dela vêm muito aqui para cantar", diz. "Muitas vezes, chego a reclamar do barulho, mas acabo me juntando a elas."

Epidemia sonora
Briganó também transmitiu a mania para uma colega da faculdade: Cristina Satie Hideshima, 21, que mostrou o programa para as irmãs e os amigos de São Paulo, onde mora sua família. Ela também frequenta videokês em Londrina.
"Eu estava estudando na casa do Marcus com outros amigos da faculdade, quando todo mundo parou um pouco pra descansar. Foi então que ele mostrou o videokê que tinha no computador. Nem voltamos a estudar", conta Cristina.
Em janeiro, quando passou as férias em São Paulo, Cristina instalou o programa. Ela diz que a família e os amigos paulistanos também foram contagiados pela febre musical. "Quase todos os dias uso o "RealOrche" lá em casa. Meu pai já brincou um pouquinho; só minha mãe que não."
E o que canta a família de Cristina? "Eu gosto de Legião Urbana, Djavan, música sertaneja... Meu pai, de Roberto Carlos."
Cristina também acha bonitas músicas japonesas. Ela diz que pretende aprender a língua só para poder cantá-las. (AC)


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