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DIVERSÃO
Second Life tem cidades on-line e moeda própria; gráficos são realistas
Serviço cria comunidade virtual 3D
DA REPORTAGEM LOCAL
Como tem gráficos incrementados, a comunidade on-line Second Life -segunda vida, em inglês- parece um jogo tridimensional. Mas, em vez de matar personagens, você simplesmente
conversa com as pessoas que encontra em lojas, bares, parques e
outros lugares do mundo virtual.
Quem é maior de 18 anos e tem
um cartão de crédito internacional pode testá-la de graça por sete
dias (a adesão custa US$ 9,95).
Além de acesso irrestrito à Second Life (www.secondlife.com),
essa taxa dá direito a uma mesada
de 200 Linden dollars (L$), a moeda usada na comunidade virtual.
Com esse dinheiro, é possível freqüentar eventos que cobram ingresso e comprar terra -os criadores da Second Life oferecem
um programa habitacional que
vende lotes a partir de L$ 512.
Ao entrar na comunidade, você
deve configurar seu avatar (personagem), que pode ser homem
ou mulher e é personalizável: é
possível ajustar muitas características do rosto e do corpo e escolher uma roupa. Não se preocupe
muito com ela, pois, ao chegar às
cidades virtuais, você poderá
comprar um guarda-roupa. Para
acessá-las, basta mover o seu personagem -além de andar, ele
pode voar e se teletransportar.
A interação entre os usuários é
realista. Basta se aproximar de alguém e digitar alguma coisa para
iniciar uma conversa. Também é
possível gritar, gesticular e manter bate-papos reservados, mas a
possibilidade mais interessante
está na troca de cartões pessoais.
Eles permitem enviar e receber
mensagens instantâneas (você
não precisa estar perto do interlocutor) e traz uma possibilidade
útil: se alguém lhe mandar uma
mensagem e você não estiver dentro da Second Life, receberá um e-mail avisando do recado.
Os eventos da comunidade virtual, que segundo seus criadores
tem 10 mil usuários (de 60 países),
são um espetáculo à parte. Ao
acessar a lista de festas e encontros, surgem propostas que variam do comum (uma balada na
principal boate, que se chama
Club Elite) ao radical (um encontro de paraquedistas, que fazem
fila para saltar de um avião virtual), passando pelo erótico
-uma casa noturna realizou um
concurso de topless com prêmio
de L$ 500. Vários cenários têm trilha sonora transmitida ao vivo
pelos usuários.
Como é uma comunidade sofisticada, a Second Life está sujeita
aos mesmos problemas econômicos das sociedades reais, como inflação e especulação imobiliária.
Acesse www.gamingopenmarket.com/market.php?symbol=SLL para ver a cotação
dos L$ -a moeda, que segundo
seus criadores foi usada em 1 milhão de transações virtuais em
agosto, também é aceita em outras comunidades (veja algumas
no site www.ige.com).
(BG)
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