THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Como no filme, o mais recente game do Homem-Aranha traz como novidade os poderes do traje negro, que criam uma versão mais sombria do aracnídeo.
O traje negro deixa os combates mais velozes e agressivos, e sobram oportunidades de executar seqüências de golpes e ataques especiais, mas usar tais poderes obscuros em excesso pode sobrecarregar o herói.
A fórmula que deu certo no título anterior -uma versão da cidade de Nova York aberta à livre exploração do jogador, nos moldes de Grand Theft Auto- foi expandida em Spider-Man 3: é quase irresistível a proposta de passear pelos edifícios, de teia em teia, espiando o trânsito e os transeuntes de Manhattan. Abaixo do solo, as mudanças também são radicais, graças ao extenso sistema subterrâneo da cidade.
A sensação de liberdade é constante, até porque o jogador pode fazer o que quiser e quando bem entender.
A evolução do enredo acontece ao longo de dez histórias, nas quais é preciso enfrentar vilões do terceiro filme, como o Homem-Areia, ou mesmo alguns que não apareceram no cinema desta vez, como o Escorpião.
Para completar, há três gangues que assolam a cidade e, entre uma missão e outra, o jogador pode dar um jeito nelas.
Para quebrar a repetição, há alguns eventos especiais, em clima cinematográfico, nos quais é preciso pressionar as teclas certas para desviar de ataques, realizar movimentos acrobáticos etc.
A edição para PC de Spider-Man 3 chega ao Brasil no próximo dia 18, por R$ 99 (0/xx/11 5505-3713), mas o jogo também possui versão para PlayStation 2, consoles de nova geração e portáteis. Em algumas plataformas, há recursos exclusivos, como no Wii, que utiliza o controle sensível aos movimentos para controlar o Homem-Aranha.


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