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Monitor de cristal desocupa a mesa
ROSANE MINGHIM
ONOFRE TRINDADE JUNIOR
especial para a Folha
Melhorias na
qualidade de
imagem e preços em queda
têm contribuído
para aumentar a
oferta de monitores de cristal
líquido (LCD) para computadores
de mesa. Hoje, a qualidade dos
LCD é comparável -e às vezes
melhor- à dos convencionais tubos de raios catódicos (TRC).
O preço ainda é alto para usuários comuns, mas já caiu abaixo de
US$ 1.000 no mercado externo.
Os monitores LCD se destacam
pelo design prático. Muito finos,
ocupam pouquíssimo espaço. A
tecnologia também é própria para
telas planas, eliminando distorções gráficas causadas no TRC pela
curvatura da tela.
O 500LC, da LG, é um monitor
desse tipo. Sua tela é de 15,1 polegadas, mas a área de exibição é
apenas ligeiramente inferior à dos
monitores TRC de 17 polegadas.
Outras vantagens dos vídeos
LCD são o consumo de energia e a
produção de radiação nociva, bem
menores que os apresentados pelos TRC.
No 500LC, o consumo é de 40 W
em funcionamento, contra 90 W
ou mais dos monitores TRC de
mesmo porte. O LG vem equipado
com fonte de energia própria, que
é conectada à rede elétrica comum.
Ao contrário dos TRC, os vídeos
LCD possuem resolução fixa. Isso
porque cada pixel é definido por
células de tamanho fixo (três alinhadas: uma para o azul, uma para
o vermelho e uma para o verde),
que filtram a luz gerada por lâmpadas na parte de trás do monitor.
Para reduzir a resolução, é preciso simulá-la pela ampliação da
imagem, o que piora a qualidade
do que é apresentado, dando a sensação de diminuir a definição.
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