São Paulo, quarta, 9 de dezembro de 1998

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Imagem é boa e preço, salgado

da Reportagem Local

O monitor 500LC apresenta resolução de 1.024 X 768 pontos, com modos que exibem resoluções menores (até 640 X 480).
A resolução máxima é boa para o seu tamanho, e a qualidade da imagem nessa resolução é muito boa. Além disso, a quantidade de cores é equivalente aos 24 bits (16 milhões de cores).
No 500LC, o alinhamento das células de cores em cada pixel é vertical, mas não afeta a percepção da cor do pixel porque o olho humano não faz essa distinção.
Cada célula num monitor LCD é ligada e desligada individualmente, podendo gerar defeitos por falha de células que ficam o tempo todo ligadas ou desligadas (pontos escuros na tela). Entre os milhões de células existentes em um monitor como o 500LC é comum encontrar algumas com essa falha, mas normalmente nem são percebidas.
Um problema clássico dos LCD é o ângulo de visão. É necessário olhar a tela a partir de uma inclinação específica ou não é possível identificar o seu conteúdo, além de haver alteração da percepção das cores (elas ficam mais escuras) quando o usuário não está de frente para a tela.
No 500LC, o usuário consegue ver o conteúdo da tela se estiver numa posição de até 60 graus à esquerda ou à direita da tela, e de 45 graus acima ou abaixo, o que é bom. Brilho e contraste são limitados no LCD. O brilho no 500LC é bom, e o contraste é razoável.
A instalação do LG foi muito simples, bastando plugar os conectores. O preço do monitor (R$ 2.500) é salgado, mas pode seduzir em aplicações em que as compensações valham o investimento.


Rosane Minghim é PhD em ciências da computação pela Universidade de East Anglia, Inglaterra, e faz pesquisas em computação gráfica.
Onofre Trindade Júnior é doutor em física aplicada pela USP, com pós-doutorado na Universidade de Southampton, Inglaterra. Faz pesquisas em sistemas distribuídos.




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