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Médico brasileiro adverte contra problemas de óculos 3D
DO ENVIADO ESPECIAL
Não foram apenas os pesquisadores e magos da tecnologia
da Cebit que entraram na campanha para tornar o 3D acessível sem óculos. Um oftalmologista brasileiro também começou sua própria cruzada contra
o instrumento.
O médico Canrobert Oliveira, do Hospital Oftalmológico
de Brasília, relata ter recebido
pacientes com ardência nos
olhos após terem visto filmes
tridimensionais. Ele fez sugestões à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pedindo uma ação conjunta com o
CBO (Conselho Brasileiro de
Oftalmologia) para fiscalizar a
higienização nos cinemas.
"[Os óculos] são veículos de
contaminação de conjuntivite
por não serem individualizados
ou higienizados para passarem
de um espectador a outro", diz.
Oliveira sugere que os espectadores passem álcool em gel nas
lentes, hastes e armações antes
da sessão.
A Cinemark, líder do mercado de exibição no Brasil, com
412 salas, afirma que todos os
óculos são higienizados após o
uso. Na Grande São Paulo, 20
salas da empresa exibem filmes
3D atualmente.
A questão também preocupa
autoridades na Europa. Em fevereiro, o Ministério da Saúde
da Itália recolheu mais de
7.000 óculos em cinemas do
país alegando "razões de higiene". E promete recolher mais
nos próximos dias.
(DM)
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