|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Usuário aciona aparelho sem sequer tocar nele
DO ENVIADO ESPECIAL
Digitar, navegar e jogar sem o
uso das mãos. Depois da tela
sensível ao toque, a tendência é
nem precisarmos encostar nos
aparelhos. Movimentos à distância, ondas cerebrais e vocais
assumem o controle.
Na Cebit 2010, o projeto mais
representativo desta vanguarda tecnológica responde pelo
nome de iPointer. A máquina
feita por cientistas alemães do
Heinrich Hertz Institut permite controlar várias partes da casa por meio de uma tela.
"Não precisa encostar", vão
logo avisando os expositores
aos visitantes incautos que chegam ao estande. É só movimentar a mão que o cursor seguirá
os comandos. As atividades são
variadas, de selecionar música
e ver fotos a ligar o fogão e acender as luzes.
O instituto Berlin Brain
Computer Interface, que faz
pesquisas sobre inteligência artificial, apresentou um pinball
movido por impulsos cerebrais.
Algoritmos interpretam em
tempo real para qual lado pretendemos atirar a bolinha.
Michael Tangermann, representante do instituto, explica
que quem mexe diretamente
no pinball é um computador,
não o jogador. "O usuário precisa pensar em braço esquerdo e
braço direito. Os eletrodos
mandam as ondas cerebrais para o computador, que rebate
para o jogo", diz. Por isso, a reação da máquina não chega a ser
tão rápida quanto a das mãos.
Já a empresa sueca Tobii
Technology apresentou sistemas que permitem controlar
um PC (e sobretudo digitar)
com movimento dos olhos. A
tecnologia também é útil para a
publicidade, já que mapeia os
caminhos dos olhos do consumidor quando está observando
uma tela.
(DM)
Texto Anterior: Reportagem de capa: Empresas mostram produtos de olho no rótulo de "verdes" Próximo Texto: Made in China: Após Hiphone, chineses lançam Speedpad Índice
|