São Paulo, quarta-feira, 10 de março de 2010

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Usuário aciona aparelho sem sequer tocar nele

DO ENVIADO ESPECIAL

Digitar, navegar e jogar sem o uso das mãos. Depois da tela sensível ao toque, a tendência é nem precisarmos encostar nos aparelhos. Movimentos à distância, ondas cerebrais e vocais assumem o controle.
Na Cebit 2010, o projeto mais representativo desta vanguarda tecnológica responde pelo nome de iPointer. A máquina feita por cientistas alemães do Heinrich Hertz Institut permite controlar várias partes da casa por meio de uma tela.
"Não precisa encostar", vão logo avisando os expositores aos visitantes incautos que chegam ao estande. É só movimentar a mão que o cursor seguirá os comandos. As atividades são variadas, de selecionar música e ver fotos a ligar o fogão e acender as luzes.
O instituto Berlin Brain Computer Interface, que faz pesquisas sobre inteligência artificial, apresentou um pinball movido por impulsos cerebrais. Algoritmos interpretam em tempo real para qual lado pretendemos atirar a bolinha.
Michael Tangermann, representante do instituto, explica que quem mexe diretamente no pinball é um computador, não o jogador. "O usuário precisa pensar em braço esquerdo e braço direito. Os eletrodos mandam as ondas cerebrais para o computador, que rebate para o jogo", diz. Por isso, a reação da máquina não chega a ser tão rápida quanto a das mãos.
Já a empresa sueca Tobii Technology apresentou sistemas que permitem controlar um PC (e sobretudo digitar) com movimento dos olhos. A tecnologia também é útil para a publicidade, já que mapeia os caminhos dos olhos do consumidor quando está observando uma tela. (DM)


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