DA REPORTAGEM LOCAL

Nas últimas semanas, o vírus MyDoom, que se alastra por correio eletrônico, infectou milhares de micros em todo o mundo. A praga, que segundo empresas de segurança causou a maior contaminação de todos os tempos, tinha como objetivo principal congestionar a internet e atacar o site da empresa norte-americana SCO -cuja página chegou a sucumbir à pressão. A Microsoft foi alvo de uma variação do MyDoom, mas, como ela se propagou bem menos, o ataque foi menor e não tirou o site da companhia do ar.
O destaque é que, ao contrário de pragas passadas, que se multiplicavam automaticamente explorando defeitos no sistema operacional Windows e no navegador Internet Explorer -usados em mais de 90% dos PCs-, o MyDoom só ataca quando o usuário abre o arquivo que o contém (ele vem com uma mensagem que imita o erro exibido quando um e-mail que você enviou foi recusado).
Embora não destrua arquivos, o MyDoom não poupa suas vítimas, pois deixa uma porta aberta para futuras invasões. Por isso, é cada vez mais importante defender o seu PC. Além disso, a empresa de segurança Panda Software diz ter descoberto uma variação da praga que poderá invadir micros que estejam com essa porta aberta.
Nesta edição, confira respostas para as principais dúvidas sobre segurança, conheça alguns softwares de proteção (inclusive os gratuitos), saiba como proceder se o seu microcomputador já foi infectado e confira entrevistas com especialistas em segurança e estudiosos de vírus, que explicam como funciona a criação de vacinas e discutem a evolução das pragas digitais. (BG)


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