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São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 2003

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Buenos Aires estuda adotar normas

ELAINE COTTA
DE BUENOS AIRES

Os jogos em rede também viraram alvo de discussão em Buenos Aires. Uma lei sancionada em janeiro de 2002 obriga os estabelecimentos de videojogos que exibam jogos com cenas violentas a ter alertas sobre os riscos que os games podem trazer para a educação e a formação do usuário.
Na capital federal, a comercialização, a venda ou o aluguel do jogo Carmageddon -cujo objetivo é atropelar o maior número de pessoas- estão proibidos. Há ainda uma lei que proíbe qualquer jogo cujo programa seja orientado à destruição de pessoas.
A Prefeitura de Buenos Aires não tem registro oficial do número de salas de jogos em rede. O único controle é baseado na quantidade de locutórios -locais com cabines telefônicas e computadores com acesso à internet espalhados pela cidade.
Nessas salas pode ou não haver computadores conectados à rede. Segundo a prefeitura, existem cerca de 1.800 locutórios e outras 260 salas registradas como locais para recreação virtual.
A investida mais pesada contra os jogos, no entanto, tem palco nas cidades de San Isidro, Lanús e Morón, localizadas na região metropolitana de Buenos Aires. Em San Isidro, uma associação de pais quer que a prefeitura controle o tempo de permanência nas salas de jogos. Os menores de 14 anos não poderiam ficar além das 21h, e os menores de 16 anos, no máximo até as 23h. No município, desde 1989, bingos são proibidos. Na Argentina, ao contrário do que ocorre no Brasil, os cassinos são legais e existem em praticamente todas as cidades, com raras exceções.
Em Morón, as casas de jogos não podem se instalar a uma distância menor de 200 metros das escolas. Os vereadores também querem cobrar imposto anual de 60 pesos por computador conectado nos jogos em rede.
Uma lei na cidade de Lanús proíbe o funcionamento de salas de jogos em locais públicos. Não é permitido ver imagens eróticas.


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