DA ASSOCIATED PRESS

As telas podem ser pequenas e as baterias durarem menos do que seria o ideal, mas a indústria do mundo sem fio está levando a TV para os celulares.
Com a gigantesca CES como cenário, a Verizon Wireless apresentou um amplo serviço multimídia para telefones celulares, prometendo vídeo, som e jogos tridimensionais especialmente projetados para os limites do aparelhinho. Outras empresas mostraram serviços semelhantes.
A SmartVideo Technologies (www.smartvideo.com) anunciou acordos para transmitir a celulares que usam o sistema Windows Mobile, da Microsoft, programas gravados e ao vivo de canais como ABC News, MSNBC e The Weather Channel.
Esse tipo de serviço, disponível há alguns anos na Coréia do Sul, começa a ser fornecido na Europa e ainda engatinha nos EUA, pois depende da modernização das redes de transmissão para que elas tenham condições de transmitir vídeos sem que pareçam apenas uma apresentação de slides.
A Sprint (www.sprint.com), por exemplo, liderou as mudanças nos Estados Unidos, oferecendo dois serviços de TV paga usando a tecnologia que precedeu a EV-DO -sistema de transmissão de alta velocidade que já está sendo usado em larga escala pela Verizon (www.verizon.com) e que a concorrente começa a utilizar.
Mas velocidade não é tudo. Mesmo com a banda larga, não dá para reproduzir as sensações tidas com a TV normal em um aparelho de dimensões reduzidas e limitadas capacidades de som, de poder de processamento, de armazenamento e de bateria -cuja duração tende a sofrer com as melhoras de qualquer um dos outros fatores.
Por isso, há estudos para melhorar o sistema de apresentação -por exemplo, óculos especiais que projetassem a imagem diretamente para os olhos do usuário. E fabricantes de processadores investem em chips para celulares capazes de processar vídeo com mais eficiência -é a corrida que disputam a Qualcomm (www.qualcomm.com) e a Texas (www.ti.com), por exemplo.


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