São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

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AVALIAÇÃO

Exigências táticas de Snake Eater reduzem o ritmo da ação

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Até mesmo os antigos fãs de Metal Gear Solid vão se surpreender com Snake Eater (PS2), o mais recente episódio da série. O jogo é ambientado na década de 60, durante a Guerra Fria, em uma trama repleta de reviravoltas e espionagem.
O ambiente principal é uma selva -com sua vegetação densa e variada fauna, ela exige do jogador diferentes maneiras de agir. Existe um medidor que avalia a disposição física do protagonista Jack e, quando ela está em níveis baixos, o soldado precisa se alimentar para não ter problemas com a mira -as mãos tremem, para citar um exemplo. Na selva, Jack é obrigado a caçar animais, procurar frutas ou contentar-se com insetos e outros quitutes indigestos.
Em caso de ser ferido, o jogador é obrigado a se automedicar e, pausando o jogo, tem acesso ao menu Cure (Cura), para escolher medicamentos e fazer procedimentos que, se não forem realizados corretamente, prejudicam Jack ainda mais.
Como as anteriores, a nova versão apresenta equilíbrio entre as características de ação e de furtividade. Há uma variedade de recursos para camuflagem, e as lutas corpo a corpo ganharam novos movimentos.
Jack conta ainda com alguns dispositivos no melhor estilo James Bond, como um gás do sono disfarçado de cigarro e uma pílula que simula a morte do protagonista.
Tanta preocupação com camuflagem, doenças e alimentação deixam o ritmo de jogo um pouco mais lento, porém ainda dinâmico.
Um bom domínio do inglês vai ajudar o jogador a se envolver na trama, rica em diálogos, personagens e acontecimentos surpreendentes para quem acompanha Metal Gear Solid. Alguns itens escondidos pelos cenários revelam certos segredos e cenas do game. (TA)


Théo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br


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