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AVALIAÇÃO
Exigências táticas de Snake Eater reduzem o ritmo da ação
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Até mesmo os antigos fãs de
Metal Gear Solid vão se surpreender com Snake Eater
(PS2), o mais recente episódio
da série. O jogo é ambientado na
década de 60, durante a Guerra
Fria, em uma trama repleta de
reviravoltas e espionagem.
O ambiente principal é uma
selva -com sua vegetação densa e variada fauna, ela exige do
jogador diferentes maneiras de
agir. Existe um medidor que
avalia a disposição física do protagonista Jack e, quando ela está
em níveis baixos, o soldado precisa se alimentar para não ter
problemas com a mira -as
mãos tremem, para citar um
exemplo. Na selva, Jack é obrigado a caçar animais, procurar
frutas ou contentar-se com insetos e outros quitutes indigestos.
Em caso de ser ferido, o jogador é obrigado a se automedicar
e, pausando o jogo, tem acesso
ao menu Cure (Cura), para escolher medicamentos e fazer
procedimentos que, se não forem realizados corretamente,
prejudicam Jack ainda mais.
Como as anteriores, a nova
versão apresenta equilíbrio entre as características de ação e de
furtividade. Há uma variedade
de recursos para camuflagem, e
as lutas corpo a corpo ganharam
novos movimentos.
Jack conta ainda com alguns
dispositivos no melhor estilo James Bond, como um gás do sono disfarçado de cigarro e uma
pílula que simula a morte do
protagonista.
Tanta preocupação com camuflagem, doenças e alimentação deixam o ritmo de jogo um
pouco mais lento, porém ainda
dinâmico.
Um bom domínio do inglês
vai ajudar o jogador a se envolver na trama, rica em diálogos,
personagens e acontecimentos
surpreendentes para quem
acompanha Metal Gear Solid.
Alguns itens escondidos pelos
cenários revelam certos segredos e cenas do game.
(TA)
Théo Azevedo é editor do site
www.theogames.com.br
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