da Reportagem Local

A popularização da Internet contribui para a propagação dos vírus. Mas também serve de aliada para encontrar programas que alertam, localizam e eliminam os vírus que atacam o computador.
O primeiro cuidado que o dono de um computador deve tomar é, ao comprar seu equipamento, adquirir um antivírus.
Outro item obrigatório: atualizar os antivírus sempre, pela Internet, pelo correio ou indo até a loja mais próxima.
De nada adianta ter um antivírus instalado na máquina se ele estiver desatualizado.
Em uma empresa que recupera dados de discos rígidos, chegaram 70 discos de várias empresas em duas semanas. Motivo: ataque de vírus ao disco rígido.
Indagados sobre os motivos que teriam deixado os micros vulneráveis aos ataques, os donos dos computadores deram duas respostas: antivírus desatualizado e falta de antivírus.
No Brasil, há pelo menos quatro fabricantes de antivírus que dão suporte pela Internet, por correio e em lojas de informática.

Programas pela Internet
Não há nenhum risco em pegar programas pela Internet. Porém é preciso passar um antivírus em qualquer arquivo de programa antes de efetuar a sua instalação. Essa regra vale mesmo para sites em que você confia.
Para os internautas que trocam mensagens de correio eletrônico, um aviso: nunca abra mensagens anexadas sem passar um antivírus nos arquivos, sejam eles feitos no editor de textos "Word" ou na planilha de cálculos "Excel".
Isso porque a maioria dos vírus de macro é desenvolvida para esses dois programas da Microsoft.
Foi por um vírus de macro, o "Melissa", que cerca de 100 mil computadores foram infectados nos Estados Unidos.
Ele estava anexado em um documento do "Word" e foi espalhado pelo programa de correio eletrônico "Outlook".
O "Melissa" propagou-se mais rapidamente em máquinas que tinham esse programa de correio, pois o vírus era capaz de pegar os primeiros 50 endereços de e-mail do catálogo de endereços e enviar uma mensagem com o vírus automaticamente.
Isso não quer dizer que você nunca vai poder ler ou trabalhar em cima de arquivos gerados nesses dois programas. Mas é aconselhável aceitar documentos somente de remetentes conhecidos.
Essa dica também vale para quem recebe um programa anexado em uma mensagem de correio eletrônico. Tome o cuidado para não executá-lo. Ao clicar no arquivo, vai abrir uma janela perguntando se quer abrir o programa ou gravá-lo em disco.
Escolha gravar o programa no disco rígido. Assim, vai poder passar o antivírus antes de instalar e verificar se há algum problema.
É uma forma para evitar o ataque do indesejado "Happy99", que andou perturbando muita gente.
Esse vírus nada mais é do que uma tela com fogos de artifício. Os inconvenientes começam depois que o arquivo é executado.
Ou seja, ao mandar qualquer e-mail para um destinatário, o vírus manda outro e-mail, repetindo o campo Assunto, porém com o arquivo do vírus "Happy99.exe" anexado. Isso tudo sem o remetente desconfiar de nada.
Qualquer desavisado que desconheça esse vírus -e que não tenha o cuidado de usar antivírus- vai pegar o arquivo, ver os fogos de artifício e vai começar a enviar mensagens a seus destinatários. Está feita a corrente. (MARIJÔ ZILVETI)

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