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POLÍTICA
Entidades nacionais querem deixar a Icann, que coordena sistema atual
Registro de páginas gera polêmica
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de enfrentar críticas ao
definir quais serão as novas terminações para sites da internet
(.biz e .museum, entre outras) e
ser questionada pelo congresso
norte-americano, a Icann -entidade que coordena a distribuição
dos endereços de páginas da rede- pode sofrer mais um revés.
Durante a última reunião da entidade, que aconteceu semana
passada em Estocolmo, na Suécia,
os órgãos encarregados de registrar sites nacionais (.br, por exemplo) decidiram romper com a
Icann e criar uma organização independente para cuidar de seus
domínios (endereços de páginas).
A Icann ainda não disse se acatará a decisão, mas, para os internautas, a ruptura mais importante é outra: descontentes com a
ação da Icann, que não aprovou a
criação de endereços terminados
em .sex e .xxx, por exemplo, empresas como a New.net (www.
new.net) promovem a criação de
uma rede paralela, que pode complicar a navegação na internet.
Para entender o caso, considere
o seguinte: quando você digita o
endereço de um site, o seu PC
busca informações em um sistema conhecido como DNS, que relaciona o nome de uma página
(www.joaodasilva.com, por
exemplo) a seu endereço IP (sequência de números que identifica cada máquina ligada à rede).
Atualmente, a Icann coordena o
DNS, o que evita confusões: como
a lista com os endereços é uma só,
é impossível que duas páginas tenham domínios iguais.
Mas, como os sistemas alternativos são independentes entre si,
duas empresas poderiam vincular
um mesmo endereço a páginas
diferentes, criando dificuldades
para o internauta: seria preciso reconfigurar o PC antes de acessar
cada uma delas. A Icann considera a situação "potencialmente
destrutiva", mas, tecnicamente,
nada pode fazer contra ela.
(BG)
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