|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Portátil guarda 175 horas de vídeo
DO ENVIADO ESPECIAL
Depois da popularização dos
tocadores musicais, pode ter chegado a vez
dos modelos que também reproduzem vídeos. A Microsoft fez
parcerias com vários fabricantes
para desenvolver o Portable Media Center (www.microsoft.com/windowsmobile/products/
portablemediacenters/default.mspx), portátil que tem tela colorida e disco rígido embutido.
Segundo a empresa, o aparelho,
que tem o tamanho de um livro,
guarda até 175 horas de vídeo -o
suficiente, por exemplo, para armazenar todos os episódios do
desenho animado "Os Simpsons", que está no ar desde 1988.
O Portable Media Center também
mostra fotos e toca músicas.
Na feira, cinco fabricantes
anunciaram suas versões do Portable Media Center: Creative,
Samsung, Sanyo, iRiver e ViewSonic. O modelo da Creative
(www.creative.com), cujo lançamento nos EUA foi prometido
para julho, deverá custar entre
US$ 500 e US$ 600.
Pioneira no mercado de tocadores de vídeo portáteis, a Archos
(www.archos.com) respondeu à
ofensiva da Microsoft com seu
novo AV380, cujo destaque é a capacidade: 80 Gbytes, o dobro do
Portable Media Center.
Outro tocador portátil exibido
na CES foi o Taz I (www.tightsystems.com), que funciona como os similares, mas também
aceita gravações das transmissões
de televisão digital de alta resolução -HDTV, já disponível nos
Estados Unidos.
Apesar dos estímulos tecnológicos, o uso de tocadores portáteis
para ver TV digital pode estar
ameaçado. Foi o que afirmou a
Home Recording Rights Coalition (www.hrrc.org), uma ONG
que procura garantir o direito de
copiar programação digital para
uso pessoal.
Segundo a entidade, que convidava os visitantes norte-americanos a assinar uma petição durante
a feira, os estúdios de Hollywood
e as emissoras de televisão estão
se mobilizando para instituir, via
lei, restrições à liberdade de gravação dos programas transmitidos pela TV digital.
Se isso parece absurdo, basta
lembrar do seguinte: nos anos 80,
os estúdios processaram a Sony,
pois consideravam que o videocassete doméstico era uma ferramenta de pirataria.
Com ou sem gravação, o vídeo
de alta definição recebeu um empurrão durante a CES: o formato
Windows Media Video High Definition (WMV HD), da Microsoft, que permite ver filmes em alta resolução usando o micro, ou
seja, dispensando um televisor digital. A idéia da Microsoft é que,
ao comprar um DVD, o usuário
receba um segundo disco com o
filme gravado em WMV HD.
Se você não faz questão de gravar vídeos para ver fora de casa,
mas gosta de ter liberdade de movimentos dentro dela, duas empresas exibiram televisores digitais que podem atraí-lo: tanto o
LC-15L1U-S, da Sharp, quanto o
Airboard, da Sony, podem ser
carregados para qualquer cômodo da residência, pois têm o tamanho de pequenas pranchetas e
usam o sistema Wi-Fi de transmissão de dados sem fios.
Texto Anterior: Palestras têm humor, crítica e show musical Próximo Texto: Telas ganham tamanho e efeito tridimensional Índice
|