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Telas ganham tamanho e efeito tridimensional
DO ENVIADO ESPECIAL
Além de aparelhos para facilitar
a integração entre micro e TV, a
CES também trouxe avanços nos
televisores atuais. No estande da
Samsung, a estrela foi a tela de
plasma de 80 polegadas -segundo a empresa, é a maior já produzida. O tamanho realmente impressiona: a tela mede, na diagonal, mais de dois metros.
A empresa canadense Sensio
(www.sensio.tv) criou um sistema de vídeo tridimensional compatível com qualquer televisor.
Depois de conectar um processador especial à TV, basta colocar
os óculos de cristal líquido fornecidos com o aparelho e observar o
efeito tridimensional gerado, que
é bastante natural e convincente.
Os óculos, que não têm fios, são
confortáveis (não provocam dor
de cabeça) e não distorcem as cores da imagem, falhas comuns
nos sistemas 3D antigos.
Infelizmente, o sistema, que
custa US$ 1.500, exige DVDs especiais, e atualmente há apenas sete
títulos (a empresa promete mais
15 até o final do ano).
Nos Estados Unidos, a televisão
digital de alta definição (HDTV)
já começa a atrair a atenção dos
usuários, mas ainda é relativamente pouco difundida.
Isso acontece por vários motivos, mas um deles certamente é o
preço: segundo os organizadores
da CES, o preço médio dos televisores digitais é US$ 900, contra os
US$ 240 da TV convencional.
Uma maneira de contornar essa
barreira é usar o micro como televisor digital. Diversas empresas já
fabricam placas de sintonia de TV
digital, mas a InterVideo
(www.intervideo.com) conseguiu uma melhoria importante:
lançou a primeira placa de alta definição externa, ou seja, cuja instalação não obriga o usuário a abrir
o computador -é só ligar um cabo do tipo USB 2.0.
Outra tecnologia interessante
foi mostrada pela empresa NXT
(www.nxt.co.uk), que desenvolveu um sistema que pode ser usado para integrar as caixas de som
à TV. Quer dizer: em vez de sair de
alto-falantes acoplados à tela de
um televisor (ou monitor), o áudio vem da própria tela, cuja movimentação imperceptível desloca o ar, produzindo som.
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