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reportagem de capa
Sexo virtual atrai multidões em jogos
Casas noturnas on-line movimentam dinheiro
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
São necessários poucos instantes em Second Life para,
com o filtro adulto ativado, descobrir um novo mundo. Ou melhor, um submundo, repleto de
boates, lojas e ambientes dominados pelo sexo. Assim como o
resto do metaverso, a porção
erótica também foi construída
pelos próprios residentes.
As boates eróticas contam
com strippers e prostitutas, são
administradas por gerentes e
feitas para gerar dinheiro.
Os visitantes se espalham pelo cenário, com bebidas nas
mãos e com um punhado de
linden para gastar.
O sexo movimenta dinheiro
dentro e fora de Second Life,
pois muitos dos usuários do game se dedicam a criar conteúdo
erótico na sociedade virtual,
vendendo-o por dinheiro virtual ou mesmo real.
Os personagens nascem sem
os órgãos sexuais, que precisam
ser adquiridos em lojas especializadas do programa.
"Atualmente, vários RPGs
on-line têm elementos sexuais
-material que os produtores
não criaram, mas que surgiram
mesmo assim", explica Brenda
Brathwaite, produtora de game
que se dedica a estudar o sexo
no entretenimento eletrônico.
"Não precisamos de sexo nos
games mais do que precisamos
nos livros, nos filmes e nas músicas, mas ele está aí", diz
Brathwaite, autora do livro
"Sex in Games", que aborda
mundos on-lines erotizados.
Entre os RPGs on-line eróticos, Sociolotron (www.soc2130.com/website2/index.htm) é um dos mais conhecidos -e mais polêmicos
também, pois envolve temas
controversos como aborto e
crimes como estupro.
(TA)
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