Em Splinter Cell: Conviction, herói tenta punir responsáveis pela morte da filha e deter terroristas

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um Sam Fisher mortal, em busca de vingança e menos dependente de acessórios de espionagem é o protagonista de Splinter Cell: Conviction, que marca o retorno da série após um hiato de quatro anos, pelas mãos da Ubisoft Montreal.
Com ares de superprodução, o game utiliza seu poderio gráfico para envolver o jogador no clima de ação e furtividade típico da franquia.
O espião descobriu que a Third Echelon, agência para a qual trabalhou por tantos anos, está por trás da morte de sua filha. Em Conviction, quinta versão da franquia, Sam, agora um renegado, deve, além de buscar vingança, deter um plano terrorista que ameaça a vida de milhões de pessoas.
O DNA da série ainda é a espionagem, mas muita coisa mudou: talvez o principal seja o fato de que Sam não mais conta com todo o seu aparato de ferramentas e acessórios, tampouco com seus icônicos óculos de múltiplas visões.
Conduzido pela história do escritor americano Tom Clancy, o protagonista tem à sua disposição um arsenal de tecnologia de ponta e, não menos importante, suas letais habilidades de combate. O game estará disponível no Xbox 360 e chegará ao PC ainda em abril.
Em ação, Sam é como um caçador. O game emprega uma série de artifícios visuais para envolver o jogador nesse clima: quando surpreendido por um inimigo, uma imagem "fantasma" do protagonista aparece, indicando onde o bandido pensa que o agente está. É a oportunidade perfeita para escapar sem ser visto e surpreender o adversário pelos flancos.
Quando Sam está no escuro, a imagem muda para preto e branco e, uma vez que ele retorna à luz, imediatamente as cores voltam a aparecer. É uma forma de ajudar a jogador a ter certeza, de forma prática, sobre quando está seguro ou não.
O agente é ágil e veloz, mas, uma vez descoberto pelos inimigos, o melhor que pode fazer é correr.
Não demora muito até Sam virar alvo de granadas e tiros, bastando alguns disparos certeiros para colocá-lo fora de ação -especialmente no modo de dificuldade Realistic. Por isso, é bom não tentar bancar o Rambo quando em apuros.
Uma boa forma de surpreender o inimigo dentro de prédios e outras construções é usar as janelas: o protagonista pode rapidamente pular por uma delas, agarrar-se ao parapeito e ir à janela seguinte, entrando novamente e colocando o meliante fora de ação.
De quebra, Splinter Cell: Conviction mostra na tela ares de superprodução, com diálogos e animações que dão o tom à história, e gráficos de ponta, tanto no PC quanto no console da Microsoft. Para completar, o modo multijogador leva essa diversão à esfera on-line.
O game, que nos Estados Unidos é recomendado para pessoas a partir de 17 anos, já tem demo disponível na Xbox Live. O jogador pode baixar o arquivo e experimentar a furtividade de Sam Fisher antes de investir na versão completa.


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