São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TELEVISÃO

Tocador digital, que tem o tamanho de um livro, aceita programas capturados no micro e vídeos baixados da rede

Portátil reproduz vídeos gravados da TV

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao mesmo tempo em que ganham recursos e sofisticação, os televisores sofrem a concorrência de um novo tipo de produto: o tocador de vídeo portátil. É um aparelho com aproximadamente o tamanho de um livro de bolso e tela colorida, que é conectado ao computador para receber vídeos baixados da internet ou gravados por um computador capaz de sintonizar a programação da TV.
Dois tipos de portátil disputam esse mercado: os Portable Media Centers, que foram idealizados pela Microsoft e são vendidos -no exterior- por fabricantes como Creative e Samsung, e aparelhos que usam software próprio, como o Archos Gmini 400, primeiro tocador de vídeo portátil a ser lançado no Brasil.
O Gmini 400 (R$ 2.990; www.tablett.com.br) possui embutido um disco rígido de 20 Gbytes, suficiente para guardar aproximadamente 60 horas de vídeo gravado com boa qualidade.
O aparelho aceita arquivos do tipo DivX, bastante popular na internet, mas já ficou obsoleto em recursos e capacidade. Nos Estados Unidos, a Archos (www.archos.com) já mostrou o modelo AV 700, que tem 100 Gbytes e pode ser conectado diretamente a uma TV para gravar programas, dispensando o micro.
Os Portable Media Centers também devem ganhar melhorias em breve. De acordo com o site The Register (www.theregister.co.uk), a Creative prepara o Zen Vision, com 30 Gbytes -10 Gbytes a mais que seu modelo atual-, rádio FM e entrada para cartão de memória do tipo CompactFlash (para exibição e armazenamento de fotos tiradas com uma câmera digital).
Ao contrário dos produtos da Archos e de outros fabricantes, os Portable Media Centers não aceitam o formato DivX, ou seja, é preciso converter os vídeos no computador, um processo inegavelmente lento, antes de tocá-los no portátil.

Filmes
Tanto os Portable Media Centers quanto os tocadores com software próprio apresentam uma limitação importante: não tocam DVDs. Para fazer isso, é preciso antes copiar os filmes para o disco rígido do micro, o que é considerado ilegal pelos estúdios de cinema.
A saída é adquirir um toca-discos portátil ou, nos Estados Unidos, recorrer a sites de venda de filmes on-line, como o CinemaNow (www.cinemanow.com) e o MovieLink (www.movielink.com), que cobram a partir de US$ 3 por título. (BG)


Texto Anterior: BBC prepara software para coibir pirataria
Próximo Texto: Toca-DVDs tem tela giratória, mas bateria é fraca
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.