|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TELEVISÃO
Tocador digital, que tem o tamanho de um livro, aceita programas capturados no micro e vídeos baixados da rede
Portátil reproduz vídeos gravados da TV
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao mesmo tempo em que ganham recursos e sofisticação, os
televisores sofrem a concorrência
de um novo tipo de produto: o tocador de vídeo portátil. É um aparelho com aproximadamente o
tamanho de um livro de bolso e
tela colorida, que é conectado ao
computador para receber vídeos
baixados da internet ou gravados
por um computador capaz de sintonizar a programação da TV.
Dois tipos de portátil disputam
esse mercado: os Portable Media
Centers, que foram idealizados
pela Microsoft e são vendidos
-no exterior- por fabricantes
como Creative e Samsung, e aparelhos que usam software próprio, como o Archos Gmini 400,
primeiro tocador de vídeo portátil
a ser lançado no Brasil.
O Gmini 400 (R$ 2.990; www.tablett.com.br) possui embutido
um disco rígido de 20 Gbytes, suficiente para guardar aproximadamente 60 horas de vídeo gravado com boa qualidade.
O aparelho aceita arquivos do
tipo DivX, bastante popular na internet, mas já ficou obsoleto em
recursos e capacidade. Nos Estados Unidos, a Archos (www.archos.com) já mostrou o modelo AV 700, que tem 100 Gbytes e
pode ser conectado diretamente a
uma TV para gravar programas,
dispensando o micro.
Os Portable Media Centers também devem ganhar melhorias em
breve. De acordo com o site The
Register (www.theregister.co.uk), a Creative prepara o Zen
Vision, com 30 Gbytes -10
Gbytes a mais que seu modelo
atual-, rádio FM e entrada para
cartão de memória do tipo CompactFlash (para exibição e armazenamento de fotos tiradas com
uma câmera digital).
Ao contrário dos produtos da
Archos e de outros fabricantes, os
Portable Media Centers não aceitam o formato DivX, ou seja, é
preciso converter os vídeos no
computador, um processo inegavelmente lento, antes de tocá-los
no portátil.
Filmes
Tanto os Portable Media Centers quanto os tocadores com
software próprio apresentam
uma limitação importante: não
tocam DVDs. Para fazer isso, é
preciso antes copiar os filmes para o disco rígido do micro, o que é
considerado ilegal pelos estúdios
de cinema.
A saída é adquirir um toca-discos portátil ou, nos Estados Unidos, recorrer a sites de venda de filmes
on-line, como o CinemaNow
(www.cinemanow.com) e o MovieLink (www.movielink.com), que cobram a partir de US$
3 por título.
(BG)
Texto Anterior: BBC prepara software para coibir pirataria Próximo Texto: Toca-DVDs tem tela giratória, mas bateria é fraca Índice
|