COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Entrar numa comunidade para compartilhar o medo pode ajudar, mas nem sempre resolve o problema. A opinião é da psicóloga Regina Silva, diretora do Instituto Gyraser.
"Participar pode fazer bem, pois, entre iguais, a pessoa pode sentir o poder desse medo diminuir", conta. "O risco é ficar viciado em simplesmente falar sobre seu medo, sem que se tente resolver o problema de uma maneira eficaz."
Para a psicóloga, é comum as pessoas usarem um evento, como a música do plantão da Globo, para relembrarem seus medos. "É o que se chama de ancoragem. As pessoas associam seus medos a alguns símbolos", diz.
A psicóloga, que é especialista em análise transacional e terapia da linha do tempo, diz que o desafio é fazer com que as pessoas não disfarcem nem acumulem seus medos.
"Nós acumulamos emoções, associando-as a eventos. Quando uma pessoa sente uma dessas emoções, é capaz de reviver todos os medos que foram associados a ela", conta. (RS)


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