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Enciclopédias, documentos históricos e textos científicos estão à disposição na internet; portais disputam privilégio de digitalizar a literatura mundial
Páginas do saber
MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL
O conteúdo da rede, que já aglutina boa parte do conhecimento
humano, está sendo largamente
incrementado com o acesso a catálogos on-line de acervos de bibliotecas e a livros digitalizados.
Estes últimos se tornaram o pivô da nova guerra entre os portais
buscadores Google, Yahoo! e
MSN, que se enfrentam no desenvolvimento de bibliotecas virtuais
de proporções gigantescas.
Não é à toa: no Brasil, por exemplo, os livros ocuparam, em outubro, o topo do ranking dos produtos mais vendidos pela internet
pela primeira vez em cinco anos.
A Amazon, uma das maiores e
mais antigas livrarias on-line do
mundo, anunciou, na semana
passada, que passará a vender
partes de livros digitalizados e
também acesso on-line a versões
digitais dos livros adquiridos.
A leitura pela internet também
se populariza entre os jornais, cuja circulação da edição impressa
vem registrando queda em todo o
mundo. Em dois meses de existência, o serviço de assinatura on-line do "New York Times", que
oferece colunas e conteúdo especial, bateu a marca de 135 mil leitores -o líder ainda é o "Wall
Street Journal", com 764 mil assinantes virtuais.
Na contramão, a enciclopédia
Wikipedia divulgou planos de
lançar edições impressa e em CD-ROM do conteúdo de seu site, cuja soma das versões em diferentes
idiomas já ultrapassa 2 milhões de
artigos, publicados de forma colaborativa pelos internautas.
A mesma proposta norteará o
site Squidoo, que pretende aglutinar textos de especialistas e deve
entrar no ar neste ano.
Quando o conteúdo não pode
ser acessado pela rede, muitas vezes é possível fazer pesquisas on-line nos acervos de grandes bibliotecas. O site da Biblioteca Nacional oferece consulta a cerca de 8,5 milhões de itens.
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