THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Star Wars Battlefront é o mais vendido jogo baseado em "Guerra nas Estrelas", portanto uma continuação era questão de tempo. A seqüência, Battlefront II, que acaba de ser lançada, adiciona cavaleiros jedi e mais batalhas espaciais à trama.
O jogo traz mapas adaptados para que bombardeiros, Y-Wings e outras aeronaves conhecidas das telonas entrem em cena. É verdade que os confrontos são simples e limitados, mas a novidade é bem-vinda, principalmente porque pilotar é bastante fácil.
Os cavaleiros jedi, por sua vez, podem ser utilizados quando se alcança uma determinada pontuação no game de tiro, mas apenas um representante de cada facção assume o papel do personagem. Normalmente, é o jogador com maior pontuação que pode usar o jedi, mas o privilégio deve ser bem aproveitado, já que as unidades, embora poderosíssimas, utilizam-se basicamente de ataques à curta distância. Em um campo de batalha com dezenas de participantes atirando, não é tarefa fácil chegar aos oponentes.
Apesar dessas novidades, Battlefront II não é muito inovador. A campanha para um jogador tem uma trama mais elaborada, mas continua cheia de missões lineares. No modo multijogador, até 64 participantes podem se enfrentar ao mesmo tempo.
O grande mérito da série continua no fato de ela ser uma das experiências interativas mais próximas das batalhas vistas nas telonas. Se o jogador deseja saber como seria participar de uma guerra, Star Wars Battlefront 2 é uma opção mais que recomendada.
Para jogar Star Wars Battlefront II (R$ 99, 0/xx/11/5505-3713), que também tem versões para os consoles GameCube, PlayStation 2 e Xbox, é necessário ao menos um Pentium 4 de 1,5 GHz ou equivalente, 256 Mbytes de RAM, 4,5 Gbytes de disco rígido, placa de vídeo 3D de 64 Mbytes e sistema Windows.


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