São Paulo, quarta-feira, 17 de março de 2004

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DIVERSÃO

Jogo segue os mesmos moldes de seu antecessor

Condition Zero chega para tentar superar sucesso de Counter-Strike

THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O sucesso de Counter-Strike, um dos preferidos das LAN houses e o mais disputado em competições, deu cria. A Vivendi decidiu apostar no sucessor Condition Zero, desenvolvido pela Valve, previsto para chegar às lojas na próxima semana por R$ 79.
Vale lembrar que o primeiro é gratuito e está disponível no site www.counter-strike.net -o jogador deve ter instalado em seu micro o jogo Half-Life (www.half-life.com). A grande questão é saber se esse lançamento vai conseguir superar seu antecessor.
Para essa resposta, há alguns indícios. Quem apostou nas mudanças e inovações radicais caiu do cavalo, pois Condition Zero segue os mesmos moldes de seu antecessor. O diferencial é o modo individual, que, na realidade, funciona como uma espécie de treino para o que mais interessa a maioria: o modo multijogador.
O modo individual coloca o jogador no comando da equipe antiterrorista ao longo de 18 mapas, alguns conhecidos e outros inéditos. Cada fase tem objetivos secundários que devem ser cumpridos: eliminar o inimigo com uma arma específica ou então vencer uma partida em um determinado período de tempo.
É o jogador que monta sua equipe, formada por bots (soldados controlados pelo computador). Cada bot tem características distintas, que moldam suas habilidades e também seu nível de obediência. Isso mesmo: no papel de comandante, o jogador dá ordens aos companheiros, que podem obedecê-lo ou não.

Diferentes níveis
Por sorte, a inteligência artificial do game é excelente e, somada aos diferentes níveis de dificuldade, faz de Condition Zero um belo desafio, até mesmo para os jogadores mais experientes.
O modo on-line é baseado na versão 1.6 de Counter-Strike, mas traz mapas adicionais. Portanto, não será preciso rever todas as suas estratégias e táticas para adaptar-se à continuação.

Cenas deletadas
Os vestígios que restaram das diferentes etapas de desenvolvimento de Condition Zero não foram descartados. Pelo contrário, a Valve os compilou e eles se tornaram uma espécie de bônus para os compradores de Condition Zero, ou de consolo para os que esperavam ver algo radicalmente diferente na continuação.
O modo Deleted Scenes reúne missões dos projetos que foram abortadas durante a produção de Condition Zero. Numa das fases, o helicóptero do jogador é abatido e ele precisa se virar aniquilando todos os inimigos.
Por se tratar de um material inacabado, o modo Deleted Scenes contém uma série de erros e falhas, mas vale a pena ser visto e, mais do que isso, mostra que a decisão da Valve de manter o estilo consagrado por Counter-Strike, pelo menos dentro dessas circunstâncias, foi acertada: se Condition Zero fosse o que se vê em Deleted Scenes, com certeza fracassaria, por causa da fórmula manjada de disparar em tudo o que se move.
Para jogar Condition Zero, é necessário que o jogador tenha um microcomputador equipado com processador Pentium III de 500 MHz ou modelo equivalente, tenha, no mínimo, 96 Mbytes de memória RAM, 500 Mbytes de espaço livre no disco rígido, placa de vídeo 3D de 16 Mbytes e o sistema operacional Windows.


THÉO AZEVEDO é editor do site www.theogames.com.br


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