|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DIVERSÃO
Jogo segue os mesmos moldes de seu antecessor
Condition Zero chega para tentar superar sucesso de Counter-Strike
THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA
O sucesso de Counter-Strike,
um dos preferidos das LAN houses e o mais disputado em competições, deu cria. A Vivendi decidiu
apostar no sucessor Condition
Zero, desenvolvido pela Valve,
previsto para chegar às lojas na
próxima semana por R$ 79.
Vale lembrar que o primeiro é
gratuito e está disponível no site
www.counter-strike.net -o jogador deve ter instalado em seu
micro o jogo Half-Life (www.half-life.com). A grande questão
é saber se esse lançamento vai
conseguir superar seu antecessor.
Para essa resposta, há alguns indícios. Quem apostou nas mudanças e inovações radicais caiu
do cavalo, pois Condition Zero segue os mesmos moldes de seu antecessor. O diferencial é o modo
individual, que, na realidade, funciona como uma espécie de treino
para o que mais interessa a maioria: o modo multijogador.
O modo individual coloca o jogador no comando da equipe antiterrorista ao longo de 18 mapas,
alguns conhecidos e outros inéditos. Cada fase tem objetivos secundários que devem ser cumpridos: eliminar o inimigo com uma
arma específica ou então vencer
uma partida em um determinado
período de tempo.
É o jogador que monta sua equipe, formada por bots (soldados
controlados pelo computador).
Cada bot tem características distintas, que moldam suas habilidades e também seu nível de obediência. Isso mesmo: no papel de
comandante, o jogador dá ordens
aos companheiros, que podem
obedecê-lo ou não.
Diferentes níveis
Por sorte, a inteligência artificial
do game é excelente e, somada
aos diferentes níveis de dificuldade, faz de Condition Zero um belo
desafio, até mesmo para os jogadores mais experientes.
O modo on-line é baseado na
versão 1.6 de Counter-Strike, mas
traz mapas adicionais. Portanto,
não será preciso rever todas as
suas estratégias e táticas para
adaptar-se à continuação.
Cenas deletadas
Os vestígios que restaram das
diferentes etapas de desenvolvimento de Condition Zero não foram descartados. Pelo contrário, a
Valve os compilou e eles se tornaram uma espécie de bônus para
os compradores de Condition Zero, ou de consolo para os que esperavam ver algo radicalmente
diferente na continuação.
O modo Deleted Scenes reúne
missões dos projetos que foram
abortadas durante a produção de
Condition Zero. Numa das fases,
o helicóptero do jogador é abatido e ele precisa se virar aniquilando todos os inimigos.
Por se tratar de um material inacabado, o modo Deleted Scenes
contém uma série de erros e falhas, mas vale a pena ser visto e,
mais do que isso, mostra que a decisão da Valve de manter o estilo
consagrado por Counter-Strike,
pelo menos dentro dessas circunstâncias, foi acertada: se Condition Zero fosse o que se vê em
Deleted Scenes, com certeza fracassaria, por causa da fórmula
manjada de disparar em tudo o
que se move.
Para jogar Condition Zero, é necessário que o jogador tenha um
microcomputador equipado com
processador Pentium III de 500
MHz ou modelo equivalente, tenha, no mínimo, 96 Mbytes de
memória RAM, 500 Mbytes de espaço livre no disco rígido, placa
de vídeo 3D de 16 Mbytes e o sistema operacional Windows.
THÉO AZEVEDO é editor do site
www.theogames.com.br
Texto Anterior: Imagens: Álbuns facilitam o download Próximo Texto: Panorâmica - Internet: Empresas querem domínio próprio para acesso móvel Índice
|