São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2007

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Jogo se passa na Terceira Cruzada

DO ENVIADO ESPECIAL

Cada vez mais, é comum ver números após os títulos dos jogos, reflexo de uma indústria que está deixando a ousadia para trás. Mas não é o caso de Assassin"s Creed, produzido pelo estúdio da Ubisoft em Montréal, no Canadá, para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
Ambientado em 1191, o game coloca o jogador na pele de Altair, um assassino em plena Terceira Cruzada.
Basicamente, o jogo é dividido em três etapas: aproximação, assassinato e fuga.
O protagonista precisa passar despercebido pela multidão e, por isso, pode se misturar às pessoas para tentar escapar, tomando cuidado com esbarrões, pois a física é muito apurada.
Assassin's Creed é um título ousado, não apenas por ser original, mas por investir boa parte de seus esforços no enredo.
Em uma época na qual a Terceira Cruzada está assolando a Terra Sagrada, protegidos pela discrição e temendo a crueldade, os assassinos resolvem colocar um fim no conflito, anulando ambos os lados.
Altair desempenha um papel fundamental na história, mas falar muito mais sobre isso pode estragar algumas das surpresas do jogo.
Como se não bastasse tanta elaboração, a tecnologia gráfica é robusta, dando ao personagem movimentos acrobáticos sensacionais, e muitas possibilidades para explorar as cidades onde a ação se passa.
Mais que isso, há objetivos que podem ser cumpridos de várias maneiras possíveis, o que acrescenta ainda mais dinamismo ao jogo.
Ironicamente, Jade Raymond, produtora do jogo (leia entrevista ao lado), já cogita uma continuação para Assassin"s Creed, caso o jogo cumpra todas as suas promessa, -o que parece bem possível.
No final das contas, é como o mercado funciona. Faz parte do show.


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