DA REDAÇÃO

Os grupos representantes de gravadoras e estúdios de cinema querem botar um fim nos processos judiciais contra programas de troca de arquivos pela rede.
Eles entraram com pedido na Justiça dos EUA solicitando uma decisão imediata contra o KaZaA, o Morpheus e o Grokster.
O pedido foi apresentado pela inimiga número um dos programas de troca de arquivos, a Riaa, associação que reúne gravadoras dos EUA. Também participaram a Associação Americana da Indústria Cinematográfica (MPAA) e a Associação Nacional dos Distribuidores de Música (NMPA), de Los Angeles.
A batalha começou quando esses grupos encasquetaram com o modelo de troca de arquivos, em que o prestador do serviço sabe que seus usuários estão pirateando trabalhos que são protegidos por direitos autorais. Na ocasião, o alvo foi o Napster, que desativou o serviço de compartilhamento. O caso envolvendo a nova geração de programas esbarrou em questões técnicas. Os programas novos não têm um servidor central, como o Napster tinha. Assim, alegam que não podem controlar o que os seus usuários estão fazendo.
A Justiça dos EUA deve estudar os processos nas próximas semanas. Os grupos que representam a indústria fonográfica e cinematográfica disseram que a papelada encaminhada à Justiça foi selada em resposta às evidências confidenciais enviadas pelos acusados.


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