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Estudo tem altos e baixos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Se a genealogia é vício de internet, como comprar, jogar e checar e-mails compulsivamente, não dá para afirmar. Quem leva a sério assume a atividade. Mas só uma pequena parte do trabalho é resolvida na rede.
Para Luiz Carlos Fassoni, 40, a curiosidade, que brotou principalmente depois que perdeu o pai, aos 12 anos, ultrapassou as relações de sangue. Ele agora "costura" genealogia para fora. Um inglês descobriu seu trabalho na
rede e financiou uma viagem de São Paulo a Salvador (BA), para
reconstruir a história de um parente (www.froes.kit.net).
"A pesquisa às vezes é estéril" diz Claus Rommel Rodarte, de
Brasília, que estuda sobrenomes há quase dez anos. Teve algumas
boas experiências na internet, como quando descobriu um livro
que permitiu avançar dois séculos na genealogia dos Rodarte e
quando teve acesso a documentos do Arquivo Nacional da Torre do
Tombo, de Portugal, porque conseguiu se corresponder com pesquisadores de lá. "Mas a maior parte das descobertas está em documentos primários, como registros paroquiais, arquivos pessoais e públicos", reforça.
"Muitas vezes deparamos com referências a livros e documentos
desaparecidos, deturpação e vaidade alheia." O professor universitário Virgílio de Almeida (www.nggenealogia.com.br) acha que a
vaidade é nociva e que o ideal é retratar a família com autenticidade. Quem interessa é "o operário, o lavrador, o minerador, a pessoa
mais próxima da gente." (VZ)
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