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O estudo não foi bem-aceito por algumas pessoas do setor. Maria José O'Neill, presidente do Instituto Nacional de Prevenção às LER (www.uol.com.br/prevler), comenta que uma das causas das lesões é a pressão sofrida hoje pelos trabalhadores.
"Comparar máquina de escrever a computador é a mesma coisa que comparar cavalo a carro."
Maria Maeno, coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo, considera que a pesquisa não tem muita fundamentação. "Existem muitos estudos que mostram que não é exatamente o teclado ou a máquina de datilografia que dá LER, mas várias situações que levam a isso. Então, se você digita dentro de seu limite fisiológico, não há problema."
Segundo Maeno, o problema estaria na velocidade dos movimentos e na falta de tempo de recuperação dos músculos usados.
O mestrando Ernesto Vilar se defende e argumenta que seu trabalho foi aceito em congressos de ergonomia e despertou interesse de pesquisadores estrangeiros. Realmente há vários fatores que contribuem para o surgimento das LER. "Mas o que estou fazendo é reavaliar um produto para ver se encontro benefícios que foram excluídos na evolução e que possam ser incorporados aos produtos modernos." (CL)


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