São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 2000

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Consórcio quer fixar novo padrão

DO "THE NEW YORK TIMES"

Apesar de a ilusão de dados, discos voadores ou outros itens flutuando no espaço ainda exigir óculos especiais ou capacetes de realidade virtual, programas 3D permitem que os usuários de computadores explorem cidades virtuais e levem objetos para uma volta de 360.
A maior parte das demonstrações on line de tecnologia 3D ainda aspira a recriar a realidade. E estão melhorando, apesar dos problemas antigos que ainda não foram resolvidos.
O problema dos plug-ins, por exemplo, vem perturbando a comunidade 3D há anos.
Se você quer ver uma cena em 3D, precisa baixar um arquivo robusto e ainda torcer para que a placa gráfica de seu computador o aceite.
Aproximadamente 40 empresas têm idéias sobre como o 3D deveria ser escrito. Cada uma delas requer um plug-in próprio.
Com os discos rígidos ficando lotados de programas para 3D, os criadores de conteúdo raramente têm verba para fazer adaptar o material a mais de um plug-in.
Não era para ser assim. Em 1994, no primeiro encontro do World Wide Web Consortium, foi proposta a "VRML" (Virtual Reality Modeling Language), que deveria ser uma linguagem padronizada para a criação de páginas tridimensionais.
Mas a linguagem, mesmo depois de ser atualizada em 1997, não avançou o bastante na especificação de como dados complexos deveriam ser transmitidos, e essa omissão fez com que surgissem uma série de plug-ins que resolvem os problemas de maneiras diferentes.
Em 1998, alguns analistas chegaram a decretar que a "VRML" estava morta.
Atualmente, membros do Web3D Consortium estão atualizando a "VRML" para a próxima geração de "HTML", mas diversas empresas estão estabelecendo estratégias próprias para o 3D on line, na esperança de estabelecer um novo padrão.



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