São Paulo, quarta-feira, 19 de setembro de 2001

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Espetáculo faz sons interativos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Música, tecnologia e experiência pessoal andam juntas já faz algum tempo. Em 1996, por exemplo, estreou o espetáculo "Brain Opera"-cuja idéia é provar que composição não é privilégio de músicos profissionais.
Criado por Tod Machover, compositor e professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology), o "Brain Opera" traz os chamados hiperinstrumentos, que fazem música a partir da interação com o público.
Na parte Mind Forest (floresta da mente), há, por exemplo, o hiperinstrumento "árvores cantantes". Nele, canta-se uma nota musical e, em um monitor, uma imagem é modificada de acordo com a frequência do som.
Outro ponto da instalação é o muro dos gestos. O visitante realiza movimentos que, captados por sensores, interferem na música ambiente e na imagem apresentada no telão à sua frente.
Também é possível registrar sua voz e realizar experimentos com sons deixados por outras pessoas, misturando-os e alterando-os.
Você pode fazer um tour virtual pelo "Brain Opera" -e conhecer suas quatro partes, incluindo características técnicas- no site http://brainop.media.mit.edu.
O espetáculo estreou em Nova York e percorreu, além dos EUA, países da Europa, Ásia e América do Sul -passou pelo Brasil em meados de 1998. Desde julho do ano passado, sua instalação permanente é a Haus der Musik (www.hdm.at/english/indexen.htm), em Viena (Áustria).
(MARCELO GRIMBERG)


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