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Espetáculo faz sons interativos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Música, tecnologia e experiência pessoal andam juntas já faz algum tempo. Em 1996, por exemplo, estreou o espetáculo "Brain
Opera"-cuja idéia é provar que
composição não é privilégio de
músicos profissionais.
Criado por Tod Machover,
compositor e professor do MIT
(Massachusetts Institute of Technology), o "Brain Opera" traz os
chamados hiperinstrumentos,
que fazem música a partir da interação com o público.
Na parte Mind Forest (floresta
da mente), há, por exemplo, o hiperinstrumento "árvores cantantes". Nele, canta-se uma nota musical e, em um monitor, uma imagem é modificada de acordo com
a frequência do som.
Outro ponto da instalação é o
muro dos gestos. O visitante realiza movimentos que, captados por
sensores, interferem na música
ambiente e na imagem apresentada no telão à sua frente.
Também é possível registrar sua
voz e realizar experimentos com
sons deixados por outras pessoas,
misturando-os e alterando-os.
Você pode fazer um tour virtual
pelo "Brain Opera" -e conhecer
suas quatro partes, incluindo características técnicas- no site
http://brainop.media.mit.edu.
O espetáculo estreou em Nova
York e percorreu, além dos EUA,
países da Europa, Ásia e América
do Sul -passou pelo Brasil em
meados de 1998. Desde julho do
ano passado, sua instalação permanente é a Haus der Musik
(www.hdm.at/english/indexen.htm), em Viena (Áustria).
(MARCELO GRIMBERG)
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