DA REDAÇÃO

A segunda onda de ataque do vírus Blaster não causou sérios problemas, segundo a Microsoft. O site da empresa era um dos alvos do vírus.
De acordo com o porta-voz da companhia, Sean Sundwall, não foi noticiado nenhum congestionamento na rede. Também não houve relatórios de clientes com problemas para acessar o site que fornecia o programa para reparar a falha causada pela praga.
O porta-voz alertou os usuários para a necessidade de proteger seus computadores. O LovSan ou MSBlast explora uma falha ocorrida na maioria das versões do sistema Windows, instalada em computadores de mesa, notebooks e servidores. Apesar de a Microsoft ter colocado um "patch" (reparo) para consertar essa falha no dia 16 de julho, muitos usuários não fizeram o download do programa, deixando seus micros vulneráveis.
Até o sábado passado, o vírus havia infectado mais de 423 mil computadores em todo o mundo, de acordo com a fabricante de antivírus Symantec. Desse total, cerca de 50 mil máquinas foram afetadas no sábado, disse Mike Bradsaw, porta-voz da empresa.
A infecção fazia com que os computadores contaminados fossem reiniciados com frequência. Segundo especialistas, às 12h01 da madrugada de sábado, computadores que ainda estavam infectados seriam transformados em uma legião de zumbis instruídos para tentar repetidas vezes entrar no site da Microsoft em busca do "patch". Se houvesse uma inundação de tráfego no site da empresa, ele ficaria inacessível.
O vírus instruía computadores para que acessassem windows update.com, site incorreto para chegar à página da Microsoft para pegar o "patch". A empresa redirecionou esse acesso para seu endereço windowsupdate.microsoft.com e desabilitou o redirecionamento automático na última quinta-feira. Isso teria ajudado a empresa a evitar o ataque do vírus, disse Sundwall.


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