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SEGURANÇA
Governo dos EUA quer grampear a internet
DA REDAÇÃO
Como parte de seu plano nacional de segurança informática
(www.whitehouse.gov/pcipb/cyberstrategy-draft.pdf), o governo dos EUA prepara um conjunto de medidas que, caso implementadas, permitirão o monitoramento geral da internet e a possível vigilância de seus usuários.
O plano, cuja versão final é esperada para as próximas semanas, prevê cooperação entre empresas e governo para a proteção
das redes de computadores dos
EUA, tanto contra ameaças corriqueiras, como vírus, quanto contra ataques terroristas.
O monitoramento da rede, que
terá de ser aprovado pelo Congresso dos EUA, representa um
desafio técnico, pois a internet
tem milhares de provedores diferentes, desde empresas de fundo
de quintal até corporações como
AOL, AT&T e Microsoft. A idéia é
centralizar o acompanhamento
dos dados que passam por todos
os provedores de acesso à rede.
Para tocar o plano, o governo
Bush decidiu investir US$ 6 bilhões nos sistemas de informática
de seu Departamento de Segurança Interna. Além disso, boa parte
das bases de dados e dos mecanismos de vigilância que os EUA pretendem usar já está funcionando.
Por outro lado, há agências do
governo norte-americano que
ainda são vítimas do atraso tecnológico: o FBI, por exemplo, não
dispõe de infra-estrutura para
usar o sistema operacional Windows 95, lançado há sete anos.
Para os provedores de acesso à
rede, o sistema de vigilância on-line poderia cruzar a tênue linha
entre monitoramento e espionagem. O governo dos EUA diz que
a privacidade individual dos internautas não será afetada: o único propósito do sistema seria garantir a normalidade operacional
dos principais pontos da rede.
Com agências internacionais
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