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Fique atento à política de privacidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de problemas como usabilidade e conteúdo irrelevante, a web 2.0
pode trazer outros inconvenientes aos usuários,
mesmo os que usam as
melhores páginas do tipo.
A maioria dos serviços é
gratuita, mas isso não significa que não exista um
contrato. Ao criar uma
conta no site, o internauta
geralmente tem que aceitar uma licença de uso que,
muitas vezes, é por demais
favorável à empresa.
Em muitos casos, a empresa não se responsabiliza pela guarda do conteúdo lá colocado pelo usuário; ou seja, fotos e filmes
colocados em um site podem sumir.
Outro problema é que as
empresas geralmente se
reservam o direito de alterar unilateralmente os termos de uso.
Com isso, um serviço
gratuito pode tornar-se
pago, ou um recurso antes
presente no plano básico
passar a constar só da modalidade paga.
Em algumas páginas,
também não fica claro o
que a empresa faz para
resguardar a privacidade
do internauta, já que, ao
personalizar serviços, assistir a conteúdos e postar
seus próprios trabalhos,
ele pode se expor muito.
Mudanças unilaterais
na forma como o site funciona também podem causar reclamações dos usuários. Foi o caso do YouTube, quando criou sites específicos para cada país.
Mesmo que o usuário
brasileiro, por exemplo,
possa retornar à versão
norte-americana do YouTube, muita gente reclamou do fato de que não é
mais possível acessar o site internacional -em que
as buscas não levavam em
conta a nacionalidade do
usuário e dos vídeos.
O Flickr passou por problema semelhante. Quando foi lançada a versão para a Alemanha, usuários
descobriram que só podiam usar a busca "segura"
-em que fotos com nudez
são bloqueadas.
Após alguns dias, o site
disse que teve que alterar a
política devido a leis locais. Mas, enquanto isso,
os internautas, revoltados,
publicaram imagens atacando o Flickr.
(PL)
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