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Videogames apostam nas redes on-line para formar comunidades
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
PlayStation 3, Xbox 360 e
Wii têm propostas diferenciadas entre si, mas concordam
em pelo menos um aspecto: a
importância da rede on-line
para cultivar e fidelizar as suas
comunidades de jogadores. Foi
o Xbox quem deu o primeiro
passo, na geração anterior, com
a Xbox Live, que já acumula 6
milhões de usuários.
Por incrível que pareça, para
o console plugado, as partidas
multijogador, não raro, ficam
em segundo plano. Isso porque
as redes on-line transformam o
aparelho em verdadeira central
multimídia de entretenimento.
Hoje a Xbox Live, que tem
um plano gratuito e outro pago,
com muito mais recursos (partidas on-line, por exemplo),
inaugura um serviço que permite comprar filmes e seriados
para baixar e armazenar no
Xbox 360. "Superman - O Retorno", "Matrix", "Friends" e
"Jornada nas Estrelas" são alguns dos integrantes da safra
inicial, que traz mais de mil horas de entretenimento.
A seção Arcade, que vende
clássicos do entretenimento
eletrônico ou jogos de mecânica mais simples, por preços entre US$ 5 e US$ 10, faz sucesso:
até março, 3 milhões de games,
em versão demo, haviam sido
baixados e, destes, 600 foram
comprados.
Os games de carta, como pôquer, estão entre os preferidos,
ao lado de pérolas como Pac-Man, Frogger, Street Fighter II
e Doom. A adesão à Xbox Live é
tão forte que, de acordo com a
Microsoft, mais de 50% dos
proprietários do console conectaram-se à rede.
A Sony, que viu o PlayStation
2 tratar precariamente o multijogador, decidiu, sem muita cerimônia, basear-se no modelo
da Xbox Live e, para o seu console de nova geração, preparou
a PlayStation Network, cujo
acesso é totalmente gratuito.
Através da rede, os jogadores
poderão criar suas listas de
amigos, formar clãs, escolher
um avatar e baixar conteúdos
variados, como demos, trailers
de filmes e clipes musicais. Certos conteúdos serão pagos. Será
usada uma moeda virtual, adquirida via cartão de crédito ou
cartões pré-pagos.
Após passar em branco com o
GameCube, um console totalmente "offline", a Nintendo
corrige o hiato no Wii, com
uma rede que reflete a proposta
de atrair todos os perfis de jogadores, oferecendo serviços como canal de notícias e de previsão de tempo.
A rede se chama WiiConnect
24 porque, como o console tem
baixo consumo de energia, é
possível deixá-lo online o dia
inteiro, recebendo atualizações
e conteúdo novo automaticamente.
Entretanto, a área que mais
chamou atenção, até agora, é a
Virtual Console, que vende
clássicos por preços entre US$
5 e US$ 10. Os jogos vão desde
antigos sucessos para consoles
como Super Nintendo e Nintendo 64, até títulos para Mega
Drive e TurboGrafix-16.
A companhia confirma novamente uma de suas maiores vocações: vender antigas franquias, como Mario, Zelda e
Donkey Kong, inúmeras vezes.
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