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portáteis
Tocador da Microsoft encara líder iPod
RIVAL DE PESO O portátil Zune será capaz de tocar vídeos, trocar músicas via rede sem fio e sintonizar estações de rádio
GLENN CHAPMAN
DA FRANCE PRESSE
O Zune (www.zune.net), tocador de arquivos multimídia
da Microsoft, chega às lojas
com a difícil missão de derrotar
o campeão mundial no segmento, o iPod, da Apple.
O aparelho tem aparência semelhante à do rival, mas aposta
mais na funcionalidade do que
no estilo. "Ou o Zune vai levantar vôo como um foguete ou
não irá a lugar nenhum", diz o
analista de mercado Rob Enderle, do Enderle Group
(www.enderlegroup.com).
"Não há meio-termo. O aparelho é diferente o suficiente
para surpreender a Apple",
completou o norte-americano.
O Zune tem capacidade para
armazenar 30 Gbytes de dados
e custará aproximadamente
US$ 250, algo equivalente aos
iPods em termos de memória e
de preço. A música para o aparelho será vendida pela internet, por meio do portal Zune
Marketplace, mesmo sistema
usado pelo aparelho da Apple,
que tem a loja virtual iTunes.
As semelhanças param por
aí. O tocador da Microsoft tem
habilidades que o concorrente
só tem com a ajuda de acessórios comprados separadamente, como sintonizar estações de
rádio FM e transferir músicas
por conexão sem fio. "Eles possuem um produto ímpar com
uma única atração diferenciadora -o compartilhamento de
música", afirmou o analista Michael McGuire, da Gartner.
"Acho que isso será, antes de
mais nada, uma experiência social", completou o especialista.
"A capacidade de comprar canções com rapidez tornou-se
muito grande", completa.
O ponto negativo do aparelho é que as músicas compartilhadas são apagadas do Zune de
quem as baixou depois de três
dias ou depois de terem sido tocadas três vezes, mesmo se
apenas um trecho dessa música tiver sido reproduzido.
Quem pega canções emprestadas de outros usuários tampouco consegue comprar instantaneamente as músicas por
meio da conexão sem fio com a
internet.
O Zune tem um revestimento emborrachado e tela com
boa resolução para a visualização de vídeos.
Tradução de RODRIGO CAMPOS CASTRO
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