São Paulo, quarta-feira, 25 de março de 2009

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A era do MP3

Aos 30 anos, CD perde espaço, na música, para os arquivos digitais

Smit/Shutterstock


RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL

O CD completa 30 anos neste mês sem muitos motivos para comemorar. Não bastassem as vendas físicas em queda cada vez mais acentuada, uma pesquisa da Universidade Stanford sugere que os jovens não só não reconhecem a principal vantagem do CD sobre o MP3 -a qualidade superior de áudio- como preferem a sonoridade dos arquivos digitais comprimidos. Desenvolvido em fins da década de 1980 pelo Instituto Fraunhofer, na Alemanha, o compacto MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) facilitou a difusão de música pela internet e se estabeleceu como formato dominante. Seu trunfo é o tamanho reduzido do arquivo. A compressão aplicada no áudio para atingir esse objetivo, porém, remove atributos apreciados pelos audiófilos, apaixonados por som. O CD está prestes a ser extinto, então? "De forma alguma", afirma Paulo Rosa, presidente da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Disco), para quem o CD, o DVD e outros formatos físicos ainda continuarão no mercado por "um bom tempo".
Nesta edição, saiba como a era do MP3 tem influenciado a indústria fonográfica, leia entrevista com o produtor Rick Bonadio e saiba como converter CDs em MP3 com a melhor qualidade possível.


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