da Reportagem Local

Mais outros quatro bugs relacionados a dados e datas podem atingir computadores.
A conversão das moedas européias para o euro, a mudança do sistema de datas usado pelos satélites GPS (sistema de posicionamento global), o excesso de linhas telefônicas nos EUA e os números do sistema público de saúde fazem parte da lista de bugs.
A conversão para o euro é um dos grandes desafios para programadores. Isso porque os sistemas informatizados terão de ser capazes de lidar com diferentes modelos de transição adotados pelos 11 países da União Européia.
O segundo problema é com a mudança de satélites. No dia 1º de janeiro do próximo ano, o cinturão de 24 satélites que fazem parte do sistema de posicionamento global tem de reiniciar seu sistema de datas.
É possível que haja problemas de navegação em usinas elétricas e também no cálculo de juros por conta desse ajuste. Essa rede é administrada pelo Departamento de Defesa dos EUA.
O terceiro bug está relacionado com novos códigos de área de telefones nos EUA. Prevê-se que, em poucos anos, o número de linhas telefônicas ultrapasse os cinco dígitos nos códigos de área e os telefones passem a ter oito algarismos em vez de sete.
O problema reside nos milhões de programas que entendem apenas códigos de área de três algarismos e números de telefone de sete algarismos. A atualização de todos esses programas seria muito custosa. Especialistas estimam que seja necessário adaptar mais de 25 milhões de programas.
Outro bug é com os números de sistema de saúde dos norte-americanos. Os números do sistema de saúde não são reutilizados após a morte. E o atual sistema tem nove algarismos, garantindo 1 bilhão de números. A questão não é acrescentar mais um algarismo, mas arcar com os custos dos milhares de programas de computador que lidam com nove algarismos. A estimativa é que esses números se esgotem aproximadamente em 2075.


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