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Falta de eletricidade é a principal ameaça
da Reportagem Local
Para o governo federal, a situação do país em relação a possíveis
falhas provocadas pelo bug do
milênio é relativamente tranquila.
"Se houver problemas, eles podem ser localizados nas áreas de
saúde e de energia elétrica", disse
Marcos Osório de Almeida, da comissão federal que estuda o problema, em reunião promovida
pelo Banco Mundial, há duas semanas, para analisar a questão no
Brasil.
Máquinas de quimioterapia,
por exemplo, podem ficar desreguladas. E pode faltar luz em algumas cidades ou em regiões de
áreas metropolitanas.
"É preciso mobilizar a sociedade para que ela se conscientize do
problema e se proteja de seus efeitos", disse Jorge Luiz de Castro,
secretário executivo do Programa
Ano 2000, que também participou do encontro.
Para fazer um levantamento e
explicar o que é o bug do milênio,
o governo estadual realizou encontro com 695 prefeitos do Estado de São Paulo, na semana passada. Segundo Castro, o encontro
serviu para conscientizar as cidades do problema e identificar o
que pode acontecer.
Castro disse que algumas cidades ainda não enviaram informações sobre o nível de compatibilidade com o bug. Ao ser indagado
se a falta de informação significa
que possa haver problemas com
falta de energia, Castro afirmou
que "é possível que haja problemas isolados de curta duração".
Almeida afirmou que não acredita em catástrofes nos aeroportos. "Pode haver falhas localizadas no fornecimento de energia,
mas todos estão envolvidos elaborando planos de contingência."
Segundo levantamentos do governo federal, as usinas de Angra
e Furnas estão preparadas e adequadas para operar com a virada
do ano. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está
coordenando esforços das empresas de telecomunicação pelo
Fórum de Telecomunicações.
A Telefônica, por exemplo, já
realizou simulações em suas centrais. Todos os sistemas passaram
pelo teste. A prova dos nove em
todos os setores se dá no dia 31 de
dezembro à meia-noite.
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