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Aprender vira brincadeira
da Redação
Só pela possibilidade de experimentar diversas combinações sonoras já vale a pena levar o CD-ROM "Violão Virtual" para casa.
Brincar de tentativa e erro é o que
de melhor o usuário pode fazer
com o produto.
Dividido em três partes, o CD
tem a mais útil batizada de sequenciador harmônico. É nela
que o estudante encontra as variações que diferenciam o grupo
Jota Quest de Tom Jobim, por
exemplo.
Entre as várias possibilidades
geradas pelo sequenciador, a mais
interessante é a de emprestar um
pouco de dignidade para músicas
que carecem de um pouco de, digamos, riqueza harmônica.
Pegue, por exemplo, um clássico do pop como "Stand by Me".
São quatro acordes (sol, mi menor, dó e ré) que se repetem à
exaustão. Substitua-os por outros
de mesmo nome, mas com acidentes (notas que não fazem parte da estrutura básica do acorde).
É aí que o milagre acontece. Tudo o que era simples ganha uma
sofisticação inimaginável na cabeça dos compositores de pop.
Essa brincadeira é um remédio
mais eficaz que o Cerumin para
limpar ouvidos entupidos com as
babas tocadas nas FMs.
Dicionário
Para substituir os acordes básicos por outros mais ricos musicalmente, o usuário conta com
um auxílio luxuoso. Trata-se do
dicionário de acordes.
Por meio dele, tem-se acesso a
4.000 maneiras de dar apoio harmônico às melodias. O dicionário
não é completo e reconhece isso.
Tanto que abre ao usuário a possibilidade de criar e armazenar
em um banco de dados acordes
que estejam de fora.
Por fim, o CD tem a divisão que
lhe dá nome, que nada mais é do
que um gerenciador para controlar esse brinquedo educativo.
(EF)
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