São Paulo, Quarta-feira, 25 de Agosto de 1999
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Aprender vira brincadeira

da Redação

Só pela possibilidade de experimentar diversas combinações sonoras já vale a pena levar o CD-ROM "Violão Virtual" para casa. Brincar de tentativa e erro é o que de melhor o usuário pode fazer com o produto.
Dividido em três partes, o CD tem a mais útil batizada de sequenciador harmônico. É nela que o estudante encontra as variações que diferenciam o grupo Jota Quest de Tom Jobim, por exemplo.
Entre as várias possibilidades geradas pelo sequenciador, a mais interessante é a de emprestar um pouco de dignidade para músicas que carecem de um pouco de, digamos, riqueza harmônica.
Pegue, por exemplo, um clássico do pop como "Stand by Me". São quatro acordes (sol, mi menor, dó e ré) que se repetem à exaustão. Substitua-os por outros de mesmo nome, mas com acidentes (notas que não fazem parte da estrutura básica do acorde).
É aí que o milagre acontece. Tudo o que era simples ganha uma sofisticação inimaginável na cabeça dos compositores de pop.
Essa brincadeira é um remédio mais eficaz que o Cerumin para limpar ouvidos entupidos com as babas tocadas nas FMs.

Dicionário
Para substituir os acordes básicos por outros mais ricos musicalmente, o usuário conta com um auxílio luxuoso. Trata-se do dicionário de acordes.
Por meio dele, tem-se acesso a 4.000 maneiras de dar apoio harmônico às melodias. O dicionário não é completo e reconhece isso. Tanto que abre ao usuário a possibilidade de criar e armazenar em um banco de dados acordes que estejam de fora.
Por fim, o CD tem a divisão que lhe dá nome, que nada mais é do que um gerenciador para controlar esse brinquedo educativo. (EF)
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