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São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2003

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INTERNET

Novo tipo de programa usa browser e e-mail para filtrar informações

Receba apenas notícias desejadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma nova categoria de programas começa a surgir para ajudar o internauta que busca informação na rede. Batizado de "aggregator", esse aplicativo permite ao interessado assinar notícias de fontes que vão da BBC e do Sci-Fi Today à Wired e ciberdiários.
O serviço funciona da seguinte maneira: em intervalos regulares, o programa checa se há novas notícias e as traz ao internauta, que especifica que tipo de informação quer receber. Essa categoria também é conhecida por RSS (rich site summary), formato padronizado para a troca de notícias.
Entre os programas, há os que utilizam o software de correio eletrônico da Microsoft, o Outlook. É o caso do NewsGator (www.newsgator.com), que pode ser testado gratuitamente por 14 dias (US$ 29). Funciona a partir do Windows 98 e do Outlook 2000.
Nesse aplicativo, as notícias ficam listadas em pastas criadas a partir do diretório de mensagens. Na pasta My News, as fontes escolhidas para descarregar notícias ficam em subdiretórios.
Quando chegam notícias, a pasta indica entre parênteses as que ainda não foram lidas (o mecanismo é exatamente igual ao das mensagens em uma caixa postal).
Por ora, o FeedDemon (www.bradsoft.com/feeddemon) é de graça. Já o SharpReader (www.sharpreader.net) está zipado e assim que é descompactado aciona o arquivo executável.
A interface do soft lembra a mescla de um soft gerenciador de e-mail e um browser. Tem uma barra de endereços no alto, que permite ao internauta visualizar a fonte que está alimentando o aplicativo. Lembra o programa de e-mail por usar uma interface semelhante. As notícias assinadas ficam do lado esquerdo, as manchetes, localizadas no alto, à direita, e o conteúdo abaixo, à direita.
O assinante pode organizar em uma lista, segundo as categorias desejadas, todos os tipos de fonte noticiosa em que ele se inscreveu. Pode reordená-la se clicar na notícia e arrastar o mouse.
Também é possível selecionar a fonte e apenas visualizar as manchetes por categoria, como título, assunto ou data. Outra facilidade é poder marcar as notícias lidas e as não lidas.
Alguns softs como o NewsMonster (www.newsmonster.org) exigem que o internauta tenha instalado em sua máquina browsers como o Mozilla 1.0 ou o Netscape 7.0. Caso o Mozilla não esteja em sua máquina, vá a www.mozilla.org e pegue o programa. A instalação do NewsMonster é feita on-line.
Uma outra opção é assinar o serviço de notícias por e-mail. Experimente o oferecido pelo buscador Google, em www.google.com/newsalerts.

Herdeiros dos "pushers"
Esse tipo de programa não é novidade. Em meados dos anos 90, a rede criou um mecanismo para trazer notícias na rede. Um programa ficava instalado no browser e o internauta visualizava as notícias na tela. Um obstáculo eram os minutos intermináveis que elas levavam para chegar.
Para piorar, havia a lerdeza da conexão dos modems, que não funcionavam a mais de 14,4 mil Kbps. A Netscape e a Microsoft esmeraram-se em oferecer os "pushers". Quem usasse a versão 4.0 do Internet Explorer podia ter a opção de escolher canais de notícias de provedores brasileiros e até de instituições financeiras.
Com os novos programas em voga, o internauta pode escolher receber a notícia por e-mail e visualizá-la na caixa postal ou acionar seu browser para ver as informações. (MARIJÔ ZILVETI)


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