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Tecnologias sem fios são mais lentas
DA REPORTAGEM LOCAL
A internet sem fios de alta velocidade ainda não existe. Atualmente, o padrão dominante é o
Wi-Fi. Em tese, ele proporciona
rapidez (até 54 Mbps), mas os
pontos de acesso -hotspots-
quase sempre estão conectados à
rede mundial de forma muito
mais lenta, 256 Kbps a 512 Kbps, e
essa velocidade é dividida entre
todas as pessoas conectadas.
Por isso, os usuários de Wi-Fi
geralmente só baixam e-mails e
navegam na rede -veja uma lista
de hotspots patrocinados pela Telefônica, com acesso gratuito até
2005, em www.speedywifi.com.br/onde.htm.
Existem três tipos de Wi-Fi
-padrões 802.11 a, b e g. Os padrões a e g são os mais rápidos,
mas o primeiro tem um problema
de compatibilidade (exige placas
específicas) e o segundo é incipiente. Para acessar uma rede Wi-Fi, você precisa de um laptop ou
micro de mão (palmtop) com antena. Muitos laptops modernos
têm Wi-Fi embutido, mas é possível acrescentar a antena a quase
qualquer PC portátil -basta
comprar uma placa compatível,
como a Sysdata 1403, que custa R$
299 (www.americanas.com.br).
Outra tecnologia sem fios é a
CDMA EV-DO, que em São Paulo
é oferecida pela Vésper (www.giro.com.br). O serviço tem velocidade razoável -média de 400
Kbps-, mas não é verdadeiramente móvel: o modem tem o tamanho de uma lancheira.
Uma alternativa mais compacta
é o CDMA 1xRTT, da Vivo (www.vivo.com.br), mas sua velocidade
é baixa: 144 Kbps.
Por isso, as operadoras apostam
em duas tecnologias. Uma é a 3G,
terceira geração de telefonia celular, que é controversa -na Europa, as empresas de celular, que
pagaram US$ 190 bilhões pelas licenças de 3G, estão perdendo dinheiro- e não existe no Brasil.
A outra se chama WiMAX e tem
potencial: como alcança até 50
km, permitiria criar uma rede
municipal gratuita (ou subsidiada
por uma pequena taxa mensal)
que atenderia a todos os usuários
de laptops, PCs de mesa e micros
de mão. A Intel está desenvolvendo, em parceria com o instituto
brasileiro CPqD, alguns protótipos que deverão chegar aos laptops em 2006 (a placa vai custar o
equivalente a US$ 100).
(BG)
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