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MULTIMÍDIA
Troca para sistema digital ganha velocidade
Meio século depois do transistor, rádio passa por nova revolução
DA REPORTAGEM LOCAL
Há 50 anos, o primeiro rádio a
transistor chegava ao mercado
americano, revolucionando a indústria de eletrônicos. O TR-1,
que tinha quatro transistores e
custava cerca de US$ 50. Confira a
história do TR-1 no site www.regencytr1.com.
Meio século depois, as revoluções vividas pelo rádio acontecem
com maior velocidade. Primeiro
foram as transmissões via internet, que permitiram, por exemplo, que o áudio de uma rádio
brasileira fosse ouvido em qualquer parte do mundo.
Agora é a vez das transmissões
digitais, que melhoram a qualidade do som. Rádios AM passam a
ter áudio equivalente ao das
atuais FM, enquanto as FM ficam
com "som de CD".
Além disso, uma transmissão
digital possibilita que o usuário
pause ou retroceda o áudio, para
retomá-lo na seqüência.
Claro que para desfrutar dos benefícios dos novos sistemas é preciso melhorar a infra-estrutura
pessoal. Ouvir uma rádio via internet demanda uma conexão de
banda larga e um programa para
execução de áudio, como o Windows Media Player ou o Real Player. Para aproveitar a qualidade
de um sinal de rádio digital é preciso comprar um aparelho com a
tecnologia -que ainda não chegou ao Brasil-, da mesma forma
que os rádios de válvula tiveram
de ser trocados por modelos equipados com transistores.
No Reino Unido, as vendas de
aparelhos de rádio digital já superam as dos convencionais. Uma
pesquisa da Agência de Desenvolvimento de Rádio Digital (www.drdb.org), diz que 13 milhões de
unidades serão vendidas até 2008,
sendo mais de um milhão até o
fim deste ano. Os preços hoje são
de 49 (cerca de R$ 250), mas a
expectativa é de que seja de 29
(cerca de R$ 150). Segundo o site
da BBC (news.bbc.co.uk), os sinais digitais estão disponíveis para 85% da população.
(FB)
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