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IMAGEM DIGITAL
Oregon DS6618 é pouco maior do que um cartão de crédito, mas tira fotos ruins; GSmart oferece melhor qualidade
Câmera ultracompacta cabe na carteira
DA REPORTAGEM LOCAL
Se você costuma tirar retratos
com frequência, provavelmente já
lamentou ter deixado de registrar
alguma cena por não trazer consigo sua máquina fotográfica. Com
as câmeras digitais ultracompactas, isso talvez não ocorresse: já
existem modelos que podem ser
carregados dentro da carteira.
É o caso da Oregon DS6618, que
pesa 35 g e mede 8,5x5,4x0,6 cm,
pouco mais do que um cartão de
crédito. Para ligar a câmera, deve-se acionar um botão que faz saltar
a lente -ela fica embutida no
corpo da máquina quando não
está em uso.
Sendo tão compacta, a Oregon
não tem espaço para pilhas: usa
uma bateria interna, que é recarregada quando a máquina está ligada ao micro (interface USB).
A câmera não tem flash nem visor de cristal líquido, mas exigi-los talvez fosse pedir demais de
um aparelho desse tamanho.
A qualidade de imagem, por outro lado, é um problema: mesmo
atenuando o grau de exigência em
razão da portabilidade da máquina, os resultados obtidos deixam
muito a desejar. Em situações
com luz artificial, a Oregon tende
a distorcer as cores da imagem, e é
preciso ter mão firme ao enquadrar pessoas: o menor movimento resulta numa foto borrada.
A máquina tem 8 Mbytes de
memória interna, que são suficientes para armazenar 101 fotos
na resolução padrão (320x240
pontos ou 0,07 Mpixel) ou 26
imagens na resolução máxima
(640x480 pontos ou 0,3 Mpixel).
Igualmente compacta, a câmera
GSmart Mini 2 pesa 40 g e mede
6,9x4,7x1,1 cm, mas alcança resolução maior: 1.280x960 pontos, ou
1,22 Mpixel. O fabricante promete
resolução de 2,1 Mpixels, mas esse
nível é obtido por meio de interpolação, ou seja, multiplicação artificial de pontos. Embora melhore os resultados obtidos na impressão de fotos grandes -evita o
"estouro" da malha de pontos que
formam a imagem-, o expediente não melhora a resolução efetiva
da câmera.
A máquina tem 16 Mbytes de
memória interna, espaço bastante
para guardar 36 fotos na qualidade máxima ou 216 na resolução
mínima, que é de 640x480 pontos.
O usuário também pode gravar
108 segundos de vídeo (sem som).
A exemplo da Oregon, a câmera
GSmart não possui visor de cristal
líquido nem flash e usa uma bateria recarregável. A máquina não é
tão portátil -sua lente, que mede
1 cm de comprimento, não é retrátil, impedindo que a GSmart
seja levada dentro de uma carteira-, mas proporciona resultados
melhores do que a Oregon.
Apesar disso, a GSmart traz um
controle manual de foco cujo efeito prático é atrapalhar o usuário.
Como o visor óptico da câmera é
minúsculo, torna-se difícil ajustar
manualmente o foco.
Por outro lado, a máquina traz
um recurso adicional: também
pode ser usada como webcam
(câmera de internet), o que não
acontece com sua concorrente.
Esse recurso torna a relação custo-benefício da GSmart (R$ 750;
www.advancedbr.com.br) mais
atraente do que a da Oregon (R$
575; tel. 0/xx/11/5502-9708): embora custe mais, a GSmart é mais
versátil e traz uma coleção de softwares melhor.
(BG)
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