DO "NEW YORK TIMES"

Para alguns usuários de PC, as máquinas antigas tornaram-se o equivalente a um penico debaixo da cama. Essa solução, que os especialistas chamam de abordagem museológica do arquivamento, significa manter equipamentos obsoletos em casa.
Simon Yates, um analista da Forrester Research, por exemplo, guarda seu velho PC dentro de uma caixa no fundo de um armário. A máquina contém muito do que aconteceu em sua vida, desde o dia em que ele se casou, em 1997, até o dia em que ele comprou seu novo micro, em 2002.
Se Yates quisesse recuperar qualquer coisa do PC antigo, disse, seria necessário muito trabalho para conectar e reconectar os fios. "Eu teria de reconfigurar todo o meu escritório só para conseguir ligar esse computador."

Serviços de museu
Peter Schwartz, presidente da Global Business Network, empresa especializada em planejamento de longo alcance, acha que, daqui a uma ou duas décadas, a abordagem museológica poderá ser a resposta mais exequível.
""Contanto que você mantenha seus arquivos de dados um pouco legíveis, você poderá ir a um equivalente da Kinko's (rede multinacional de lojas de prestação de serviços de cópias) e eles terão todos os computadores antigos à sua disposição", disse Schwartz, cuja empresa trabalhou com a Biblioteca do Congresso em seus esforços de preservação de dados.

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