THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As versões para consoles de Driv3r foram lançadas em junho do ano passado, mas não obtiveram uma boa recepção da crítica especializada -sites como o Gamespot (www.gamespot.com) e o IGN (ign.com) deram nota 5,4 para o jogo.
A adaptação para PC, infelizmente, mantém as mesmas falhas da versão original. Driv3r é a terceira versão (por isso o efeito inusitado na grafia do nome) de uma série de perseguições automobilísticas protagonizada por Tanner, um policial violento e excepcional motorista que, agora, infiltra-se em uma rede de ladrões de carros.
O jogo é ambientado em três cidades: Nice, Miami e Istambul. Nas ruas, Tanner envolve-se em perseguições automobilísticas, tendo que despistar ou perseguir carros.
Caso necessário, o policial deixa seu veículo, empunha a arma e, com visão em terceira pessoa, sai ao encalço dos bandidos.
Comparado à versão para consoles, Driv3r para PC apresenta gráficos melhores e uma missão adicional, intitulada The Hit. Mas o jogo parece inacabado: a configuração-padrão do teclado é terrível, e a movimentação de Tanner é artificial. Além disso, o comportamento apresentado pelos oponentes fora dos veículos é o de quem não está muito preocupado em levar tiros.
Em compensação, o modelo de danos dos veículos é realista, ou seja, as batidas espalham vários pedaços de carroceria pelas ruas. As cidades são grandes e há muito o que explorar nelas. Mesmo assim, é lamentável que, quase um ano após a chegada de Driv3r aos videogames, a versão para PC não apresente grandes melhorias.
Para jogar Driv3r (R$ 59, tel. 0/ xx/11/3071-1390), é necessário um Pentium de 1 GHz ou equivalente, 256 Mbytes de RAM, CD-ROM 4x, 5,5 Gbytes de disco rígido, placa de vídeo 3D de 64 Mbytes e sistema Windows.