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Bayonetta surpreende com bruxa mortífera e sensual
DO ENVIADO ESPECIAL
Bizarro, estiloso e diferente,
Bayonetta roubou a cena no estande da Sega. Afinal, não é
sempre que se vê uma sensual
protagonista capaz de transformar o cabelo em criaturas demoníacas, além de usar pistolas
no lugar dos saltos das botas.
A personagem principal, que
leva o mesmo nome do jogo, é
uma bruxa capaz de utilizar os
mais diversos truques para dar
cabo dos inimigos. Parte da
roupa da moça é, na verdade,
seus cabelos; quando executa
certos golpes, a heroína fica sugestivamente descoberta.
Some-se a isso a empolgante
fórmula de pancadaria contra
demônios, e Bayonetta se credencia como uma das principais apostas do ano -o jogo sai
ainda neste ano no Japão e chega ao resto do mundo apenas
no ano que vem.
Com versões para Playstation 3 e Xbox 360, Bayonetta
tem pedigree: o desenvolvimento está sob direção de Hideki Kamiya, hoje na Platinum
Games, conhecido por participar de jogos como Devil May
Cry e Viewtiful Joe.
A fórmula é ação pura, com
movimentos de finalização empolgantes e golpes que, de tão
plásticos, chegam a lembrar um
sangrento balé. O game vai de
uma batalha à seguinte, sem
dar muito tempo para o jogador
respirar. Nem por isso Bayonetta se torna cansativo, já que
a heroína parece ter sempre
uma novidade para mostrar.
Não bastassem tantos recursos, ainda há um amplo arsenal
à disposição do jogador, com
escopetas e bazucas. De vez em
quando, é possível apanhar a
arma do inimigo e usá-la contra
os próximos coitados que aparecerem pelo caminho.
Mesmo em uma época de ênfase em sequências e best-sellers, Sega e Platinum Games
conseguiram emplacar uma
franquia original. Não bastasse
isso, ainda inovaram um estilo
dos mais explorados, o de ação
em terceira pessoa.
(TA)
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